Cicatrizantes, minerais do Mar Morto são usados contra psoríase
Problema de saúde inflamatório crônico, a psoríase precisa de tratamento contínuo para evitar que as lesões na pele aumentem. No Dia Mundial da Psoríase - lembrado em diversos países na data de hoje, 29 de outubro - uma série cuidados convencionais são indicados para tratá-la, como medicação à base de alcatrão e hidratação. Além disso, o controle do problema pode ser feito por meio de um procedimento alternativo com sais minerais do Mar Morto, que atua como potente cicatrizante.
A psoríase se manifesta, na maioria das vezes, por lesões avermelhadas recobertas por escamas esbranquiçadas em todo o corpo. É aí que os minerais extraídos do lago oriental com propriedades exclusivas entram, pois têm ação restauradora na cútis. Dessa maneira, o problema comum a partir dos 20 anos, é amenizado, melhorando o aspecto geral da pele.
Para reduzir os sintomas desse problema ainda sem cura, uma opção são banhos nas águas do lago localizado entre a Jordânia e Israel, devido à sua alta taxa de sal e poder de acalmar a pele. “Os banhos são excelentes, pois têm ação anti-inflamatória e antisséptica sobre a cútis, além de ajudar no tratamento dos sintomas, diminuindo a descamação da pele e suas placas”, explica Jardis Volpe, dermatologista da Clínica Volpe, de São Paulo.
Quem não pode viajar até a região, pode optar por banhos em casas especializadas e spas para aproveitar os benefícios das substâncias. Essas mesmas clínicas estéticas também vendem cremes à base dos minerais especiais. Os produtos dermatológicos devem ser aplicados todos os dias para promover os mesmos efeitos dos banhos.
Entre os elementos presentes no grande lago, quatro ganham destaque. O cálcio é fundamental na renovação celular, eliminando as células mortas e deixando a cútis revigorada, enquanto o iodo age como antisséptico. Já o magnésio atua como calmante e, para finalizar, o sódio, é ideal para hidratar a cútis. “O tratamento com esses minerais faz as lesões desaparecerem e não voltem durante algum tempo”, afirma Miriam Sabino, dermatologista da Clínica Miriam Sabino.
Apesar de todos os benefícios, o procedimento tanto com os banhos quanto com os cremes são indicados apenas para indivíduos que apresentem placas superficiais. Quem já tem grau elevado da doença - como acometimento de mucosa - deve ficar longe deste tipo de técnica, pois existe a possibilidade de causar ardência e desconforto.