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Cicatrizantes, minerais do Mar Morto são usados contra psoríase

29 out 2012 - 07h56
(atualizado às 07h56)
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Problema de saúde inflamatório crônico, a psoríase precisa de tratamento contínuo para evitar que as lesões na pele aumentem. No Dia Mundial da Psoríase - lembrado em diversos países na data de hoje, 29 de outubro - uma série cuidados convencionais são indicados para tratá-la, como medicação à base de alcatrão e hidratação. Além disso, o controle do problema pode ser feito por meio de um procedimento alternativo com sais minerais do Mar Morto, que atua como potente cicatrizante.

Tratamento com sais minerais do Mar Morto diminui a descamação e as lesões deixadas pela inflamação crônica
Tratamento com sais minerais do Mar Morto diminui a descamação e as lesões deixadas pela inflamação crônica
Foto: Shutterstock

A psoríase se manifesta, na maioria das vezes, por lesões avermelhadas recobertas por escamas esbranquiçadas em todo o corpo. É aí que os minerais extraídos do lago oriental com propriedades exclusivas entram, pois têm ação restauradora na cútis. Dessa maneira, o problema comum a partir dos 20 anos, é amenizado, melhorando o aspecto geral da pele.

Para reduzir os sintomas desse problema ainda sem cura, uma opção são banhos nas águas do lago localizado entre a Jordânia e Israel, devido à sua alta taxa de sal e poder de acalmar a pele. “Os banhos são excelentes, pois têm ação anti-inflamatória e antisséptica sobre a cútis, além de ajudar no tratamento dos sintomas, diminuindo a descamação da pele e suas placas”, explica Jardis Volpe, dermatologista da Clínica Volpe, de São Paulo.

Quem não pode viajar até a região, pode optar por banhos em casas especializadas e spas para aproveitar os benefícios das substâncias. Essas mesmas clínicas estéticas também vendem cremes à base dos minerais especiais. Os produtos dermatológicos devem ser aplicados todos os dias para promover os mesmos efeitos dos banhos.

Entre os elementos presentes no grande lago, quatro ganham destaque. O cálcio é fundamental na renovação celular, eliminando as células mortas e deixando a cútis revigorada, enquanto o iodo age como antisséptico. Já o magnésio atua como calmante e, para finalizar, o sódio, é ideal para hidratar a cútis. “O tratamento com esses minerais faz as lesões desaparecerem e não voltem durante algum tempo”, afirma Miriam Sabino, dermatologista da Clínica Miriam Sabino.

Apesar de todos os benefícios, o procedimento tanto com os banhos quanto com os cremes são indicados apenas para indivíduos que apresentem placas superficiais. Quem já tem grau elevado da doença - como acometimento de mucosa - deve ficar longe deste tipo de técnica, pois existe a possibilidade de causar ardência e desconforto. 

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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