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Conheça os três métodos mais usados para remover tatuagens

9 mai 2013 - 07h18
(atualizado às 07h18)
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Passado algum tempo, a tatuagem pode tornar-se um arrependimento, principalmente quando é feita em homenagem a um romance passageiro. Com isso, muitas pessoas se aventuram em procedimentos suspeitos para remoção do desenho sobre a pele, sem antes conhecer os métodos disponíveis para eliminá-lo. No mercado, as técnicas de dermoabrasão e fototermólise seletiva, além da cirurgia, são as mais usadas para apagar a tattoo com sucesso.

Não bastasse o desconforto para ser tatuado, é preciso ter paciência para encarar a remoção. “Esses processos causam dor, por isso, é recomendável o uso de um anestésico tópico ou injetável e, após a sessão, vale hidratar a área tratada, já que ela ficará sensibilizada por alguns dias”, afirma Jardis Volpe, dermatologista da Clínica Volpe, de São Paulo.

Atenção ainda maior deve ser dada aos donos de peles morena ou negra, pois são mais propícias à formação de queloides. Para não sofrerem com consequências adversas dos métodos, é preciso passar por uma avaliação dermatológica.

Exceto a cirurgia, a remoção completa de uma tatuagem é feita entre quatro e oito sessões, ao custo de até R$ 500. Conheça, a seguir, os três métodos mais usados para apagar tatuagens.

Cirurgia

A cirurgia só é recomendada para a remoção de desenhos pequenos, pois retira a parte da pele em que está a tatuagem. Depois disso, a cútis ao redor é aproximada por meio de pontos, que garantem a cicatrização da área. Para evitar dores, a anestesia é aplicada nesse tipo de procedimento, que não funciona para tattoos extensas ou partes em que não há sobra de pele. Vale ressaltar, que na maioria dos casos, esse método deixa cicatrizes.

Dermoabrasão

Utilizando um motor de alta rotação e uma lixa fina, a dermoabrasão remove as camadas superficiais e o plano dérmico, juntamente com a tatuagem. Entretanto, peles morenas e negras tendem a ficar manchadas, após o processo. “Esse tipo de tratamento tem uma eficácia duvidosa, já que a camada de tinta, geralmente, está em uma área profunda, que não deve ser lixada, e isso pode resultar em cicatrizes”, alerta Nelson Letízio, cirurgião plástico da Clínica Nelson Letízio, de São Paulo.

Fototermólise seletiva

A técnica utiliza um laser de pulso-ultrarrápido para romper a tinta que há sobre a pele sem causar dano ao tecido cutâneo. “Esse laser promove o que chamamos de efeito foto-acústico, ou seja, o pigmento fragmentado será, posteriormente, absorvido pelo organismo”, explica Abdo Salomão, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Essa técnica, que é a mais indicada para a remoção de tatuagens, também apresenta algumas limitações, já que a cor da pele do paciente, o tipo de pigmento do desenho e sua profundidade podem comprometer a remoção total.

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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