Cremes e tratamentos mantêm beleza da pele durante gravidez
Durante os nove meses mais especiais da vida de toda mulher, além dos enjoos e das diversas alterações hormonais, alguns probleminhas estéticos, como as estrias e o inchaço, ganham ainda mais força, gerando bastante desconforto em frente ao espelho.
Apesar disso e ao contrário do que muita gente imagina, é possível aliviar a insatisfação com a aparência durante a gestação adotando alguns cuidados especiais que não prejudicam em nada a saúde do bebê e da futura mamãe. Simples de seguir no dia a dia, o ritual de beleza da pele nesta fase deve contemplar, principalmente, a hidratação do tecido cutâneo.
Por isso, o ideal é usar cremes feitos à base de vitamina C no rosto que, além de hidratarem, têm a função de proteger e clarear as manchas faciais que costumam aparecer ou escurecer neste período. Já no corpo, a dica é optar por cremes hidratantes formulados com ureia, ideais para prevenir ressecamentos.
“Além disso, vale a pena aplicar soluções com DMAE no rosto. A substância, encontrada em peixes, é capaz de combater a flacidez, amenizar vincos e rugas e ainda proporcionar uma aparência mais jovem”, indica Cristiane Braga Lopes Kanashiro, dermatologista, especializada em medicina estética e preventiva. Outra opção são os cremes com silicone e óleos vegetais que também garantem um efeito hidratante à pele da gestante.
Nada de estrias
Para auxiliar no combate às implacáveis estrias durante a gravidez, a dica principal é evitar o ganho excessivo de peso ao longo dos nove meses e apostar no uso diário de óleos vegetais que cumprem bem a função de evitar o rompimento das fibras elásticas, assim como de cremes com vitamina E que melhoram a elasticidade da cútis. Além disso, logo depois do último semestre de gestação e do nascimento do bebê, alguns tratamentos estéticos feitos com supervisão médica podem ser aderidos sem medo.
“Mesmo durante a amamentação, tanto lasers combinados quanto cremes e peelings podem ser empregados nas áreas com estrias. No entanto, para que os efeitos sejam alcançados, os procedimentos devem ser feitos o mais rápido possível, enquanto as estrias ainda estão avermelhadas”, afirma Cristiane Dal Magro, dermatologista da clínica Francisco Leite & Dal Magro, de Brasília.
Apesar de algumas técnicas serem liberadas pelos médicos, outras, como os peelings químicos, são contraindicadas. Isso porque o ácido retinóico utilizado nesse tipo de método, assim como o ATA (ácido tricloroacético), podem causar má formação fetal. Bastante utilizados, os aparelhos de radiofrequência também devem ser evitados nesta fase devido à corrente elétrica que pode perturbar o equilíbrio do feto, aumentando, assim, o risco de aborto. “A aplicação da toxina botulínica e a esclerose dos vasos também não são recomendados, pois pode alcançar a circulação placentária”, alerta Cristiane Kanashiro.
Livre do inchaço
Comuns na gravidez, a retenção de líquido e o inchaço nos pés podem ser controlados com exercícios físicos de pouco impacto, como hidroginástica, natação e caminhadas, capazes de melhorar o retorno venoso. Além disso, sessões de drenagem linfática conduzidas por um profissional habilitado, logo após o final do primeiro trimestre de gestação, também são recomendadas.