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Cuidados diários e medicamentos ajudam a tratar acne interna

1 abr 2013 - 07h18
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Dependendo de sua gravidade, acne interna também exige o uso de antibióticos e medicamentos de uso tópico
Dependendo de sua gravidade, acne interna também exige o uso de antibióticos e medicamentos de uso tópico
Foto: Shutterstock

Vilã declarada da beleza de homens e mulheres, a acne tira o sono de jovens e adultos, mesmo quando não está tão aparente. Chamada de “nódulo-cística”, ou simplesmente de espinha interna, ela costuma se formar debaixo da pele, demorando a sair e causando dores e desconfortos maiores do que a do tipo externa.

Para dar fim a elas, além de evitar espremê-las a todo custo, principalmente para não ter de lidar com marcas e até cicatrizes no rosto, saber o que pode e, sobretudo, não deve ser feito para combater o problema é fundamental. 

“Toda a acne é uma inflamação que resulta da produção excessiva das glândulas sebáceas. Com esse acúmulo, os poros acabam se obstruindo e a secreção (pus) fica retida”, explica Miriam Sabino de Oliveira, dermatologista da clínica Miriam Sabino, de São Paulo.

O que fazer

Bastante comum nas pessoas com idade entre 14 e 22 anos, por razões hormonais e devido à hiperestimulação das glândulas sebáceas, as espinhas internas podem ser combatidas com medidas simples. A primeira delas é lavar o rosto com água morna e sabonete específico para cada tipo de cútis, três vezes ao dia.  Além disso, vale a pena apostar no uso diário do filtro solar e de cremes que controlam a oleosidade cutânea, assim como evitar o consumo de alimentos gordurosos. 

“Dependendo de sua gravidade, a acne interna também exige o uso de antibióticos, medicamentos de uso tópico e até mesmo componentes mais fortes, como a isotretinoína (uma das substâncias mais eficientes no tratamento)”, afirma Anderson Bertolini, dermatologista da Clínica Bertolini, de São Paulo. No entanto, vale ressaltar que esses itens não devem ser tomados por conta própria, mas, sim, receitados por dermatologistas.

O que não fazer

Alguns erros no tratamento de espinhas internas são bastante comuns. Entre os mais cometidos estão as tradicionais compressas de algodão com água quente, que podem, ao contrário do que se imagina, piorar a situação por causar a vasodilatação. 

Ferver um pouco de água para permitir que o vapor entre em contato com o rosto também é um dos meios escolhidos no combate à acne. No entanto, diferentemente do que possa parecer, o método não ajudará a espinha interna a sair e secar, mesmo abrindo os poros da pele.

Já a esfoliação, bastante indicada quando o assunto é espinhas, pode ser feita, mas apenas para prevenir o surgimento das famosas marquinhas. 

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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