Do amazônico ao cristal: escolha o peeling ideal para a pele
Insatisfeitas com a ação do tempo sobre a pele, as mulheres mais vaidosas costumam investir sem medo nos resultados proporcionados por algumas sessões de peeling. Com o objetivo de estimular a renovação celular e eliminar as impurezas e as células mortas da superfície cutânea, a técnica melhora a aparência do rosto, deixando-o mais suave, macio e com a tonalidade uniforme.
Nos consultórios dermatológicos e nas clínicas de estética, a variação dos peeling chega a confundir diante de tantas possibilidades de uso de princípios ativos específicos. Por isso, descubra, a seguir, a diferença entre os seis peelings mais comuns no mercado, que têm o preço que varia entre R$ 80 e R$ 120.
Peeling de romã
Apresenta propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e emolientes, que não causam vermelhidão, irritação ou ardência na pele.
Benefícios: neutraliza os radicais livres, regenera e tem efeito clareador. Leve, ele pode ser utilizado em qualquer tipo de cútis e em todas as épocas do ano. “Esse peeling tem o uso liberado para grávidas e lactantes”, explica Iana Monticelli, esteticista da Clínica Carla Albuquerque de Dermatologia, de São Paulo.
Quantidade de sessões: cerca de quatro, com intervalo de uma semana, podendo ser feitas todo mês ou quando houver necessidade de novas aplicações.
Peeling de cristal
Procedimento é feito por meio de uma ponteira que aplica e retira o cristal com certa pressão, sendo considerado um tratamento indolor e que não provoca ardência. Seu veículo, o óxido de alumínio, proporciona um desgaste ou esfoliação da camada superficial da pele.
Benefícios: indicada, principalmente, para cútis oleosa, acneica e seborreica, a técnica mecânica proporciona brilho, viço, clareamento e rejuvenescimento, deixando o tecido cutâneo com aspecto mais bonito e saudável.
Quantidade de sessões: uma a cada quinze dias ou uma vez ao mês, de acordo com a indicação do especialista.
Peeling químico
Método afina a camada superficial da pele, levando a uma renovação celular. Nele, os ácidos mais utilizados são retinoico (rejuvenescimento), mandélico (clareamento), salicílico (acnes e manchas) e glicólico (hidratação e renovação).
Benefícios: diminui rugas finas, clareia manchas, reduz os poros abertos e devolve a maciez. Este tipo pode ser coadjuvante nos tratamentos de acne e suas sequelas, hiperpigmentação pós-inflamatória e melasmas. No entanto é preciso ter cautela ao escolhê-lo, pois o uso dos ácidos deve ser feita de forma cautelosa, uma vez que a má utilização pode provocar reações como cicatriz, hiper ou hipopigmentação. “Peelings médios e profundos devem ser feitos somente por um dermatologista”, diz.
Quantidade de sessões: de seis a vinte sessões, com intervalos de uma semana, de acordo com o foco do tratamento.
Peeling de diamante
Mecânico, ele desgasta ou esfolia a camada superficial da cútis, sendo indicado para peles mista e normal, que não tenham muita flacidez.
Benefícios: é um procedimento que apresenta uma ponteira diamantada e abrasiva com o objetivo de reduzir pequenas rugas e diminuir poros dilatados, renovando e ajudando a realinhar a superfície da pele por estimular a produção de colágeno. A aplicação é rápida e indolor, porém a face pode apresentar vermelhidão e descamar levemente.
Quantidade de sessões: cerca de três a cinco sessões, com intervalo quinzenal.
Peeling amazônico
Elaborado com raízes e folhas de plantas originárias da flora brasileira, esse procedimento é enriquecido com enzimas de frutas tropicais e ácidos orgânicos. Com duração de 30 minutos, ele é pouco irritativo e indicado para todos os tipos de pele. “Após a ação, o peeling deve ser retirado com algodão umedecido para, em seguida, a região receber uma máscara calmante para tirar a vermelhidão” explica a esteticista.
Benefícios: possui efeito químico, mecânico e enzimático, sendo indicado no tratamento da acne, flacidez de pele, manchas superficiais, estrias e na limpeza.
Quantidade de sessões: cerca de cinco sessões, duas vezes por semana.
Peeling a laser
Indicação: técnica emite pulsos concentrados e breves de luz com o objetivo de estimular o colágeno e a renovação celular, camada por camada. É um tratamento que pode apresentar desconforto para o paciente, por isso dependendo da profundidade do laser é recomendado fazer uso de uma pomada anestésica local. “A aplicação é, preferencialmente, feita no inverno para evitar a exposição solar. Após o laser é importante hidratar bastante a pele para obter melhores resultados”, diz.
Benefícios: ameniza rugas e manchas, realinha cicatrizes e estrias, proporcionando uma pele mais macia, homogênea e firme. Pode ser aplicado em todas as peles, porém nas negras é indicado optar por um laser médio ou superficial para não manchar.
Quantidade de sessões: em média, seis sessões.