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Do sino tibetano ao japamala: 7 curiosidades sobre meditação

Com milhões de adeptos espalhados pelo mundo, o meditar tornou-se parte da rotina

19 mai 2022 - 16h50
(atualizado em 20/5/2022 às 05h00)
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Amanhã, 21 de maio, é celebrado o Dia Mundial da Meditação, prática presente há séculos na civilização, forte na sociedade até os dias atuais, e que segue abraçando novos públicos nessa linha do tempo, especialmente nos últimos 2 anos, quando teve escalada relevante no mundo, incluindo o Brasil, e por isso, também tem sido cada vez mais vista como uma ferramenta de bem-estar disponível aos mais variados públicos. Confira algumas curiosidades sobre ela. 

Parte indispensável da rotina de muitos, não há idade para começar a meditar
Parte indispensável da rotina de muitos, não há idade para começar a meditar
Foto: Fizkes / Adobe Stock

Sino tibetano 

Com um som bem familiar para meditadores, o sino tibetano não deixa de ser novidade para muitos. Também conhecido como tigela tibetana, é um dos itens mais utilizados durante as sessões meditativas, com pessoas experenciando maior concentração, relaxamento, diminuição da ansiedade, melhora da qualidade do sono, além de outros benefícios apontados por praticantes.  

Apesar de comuns no ambiente religioso, como o budismo, o sino não é propriamente um instrumento designado a esse fim, por isso, também é frequentemente visto em sessões específicas de relaxamento, dado o tipo de vibração capaz de emitir, e meditações diversas. 

É uma prática religiosa? 

Em razão de suas origens e, claro, do modo como pode ser explorada, a meditação é, geralmente, conectada ao universo da religião, entretanto isso não quer dizer que ela deva apenas existir em templos ou ser somente parte de coletividades exclusivas. Milhões de pessoas utilizam a prática como uma forma de ligar corpo e mente e se encontrar com a própria essência, assim, ao meditar, espere visualizar um cenário onde há diversas categorias com objetivos diferentes: para diminuir o estresse, se conhecer mais, mindfulness (atenção plena), entre outras. 

Um estudo realizado pela V.Trends, hub de insights, no final de 2021, apontou uma alta de 45% no número de pessoas que decidiram começar a meditar durante a pandemia. Tenha a certeza de que há muitas pessoas praticando por aí, seja em casa, no parque, no trabalho ou em qualquer outro lugar. 

O mantra “Om” 

Mantras são palavras em sânscrito, consideradas sagradas e com um profundo significado. Um dos mantras mais conhecidos é também intensamente ligado à meditação: “om”, cuja pronúncia se tornou famosa (aum), é bastante utilizado durante as sessões meditativas. Apesar de não haver um tom padrão para esse mantra, ele é habitualmente entoado de forma lenta e repetida ao longo da prática. Uma das principais características do mantra é elevar a concentração, com meditador atento à própria essência, ao mesmo tempo que trabalha a sensação de calma interior. 

Meditar é ficar com a mente vazia? 

Talvez esse seja um dos grandes estereótipos sobre o ato de meditar, mas não, não quer dizer que você precise ficar com “a mente vazia”, o que, na verdade, é algo impossível. Meditar traz um forte processo de reflexão, e um bom exemplo é a técnica mindfulness (atenção plena), que vai trabalhar pontos para que o praticante possa compreender a beleza e a importância de saber e conseguir viver o momento integralmente, o que o coloca de modo frequente nas categorias de produtividade e autoconhecimento, sempre buscadas por meditadores. 

Não existe uma posição padrão  

Uma rápida pesquisa na internet mostra que a posição sentada, de pernas cruzadas e mãos sobre os joelhos é de longe a mais conhecida, porém a verdade é que não existe um padrão de postura, somente uma orientação para que a coluna permaneça ereta. O objetivo é tornar a posição a mais confortável possível, assim a conexão entre mente e corpo não sofrerá com desconfortos que poderiam acabar com o estado de atenção, fundamental. 

Por isso, é possível meditar na posição mais tradicional, deitado ou sentado em uma cadeira, com os pés apoiados no chão. 

Existe um horário ideal? 

Outra curiosidade bem comum é sobre quando meditar, já que muitos acreditam que o único horário, ou pelo menos o melhor, seja aquele logo pela manhã. Não há uma regra, a meditação deve ser encarada como algo que pode ser acessado a qualquer momento, quando você desejar ou mais precisar. Há pessoas que aproveitam o início do dia para incluir meditações específicas e aumentar de foco, outras apostam em conteúdos mais rápidos para aliviar o estresse ao longo do dia, enquanto um grande público aproveita o final do dia para refletir, diminuir a ansiedade acumulada ao longo da jornada ou tentar dormir melhor. São várias as possibilidades.  

Japamala 

É um cordão considerado sagrado e muito comum em sessões de meditação, apesar de não ser necessariamente um requisito ter de portá-lo para realizar essa prática. O objeto é utilizado para contagem, estabelecendo uma intensa conexão durante a sessão e fortalecendo

a ideia de concentração. Há japamalas de 27, 36, 54 e 108 contas, por exemplo, por isso não é raro encontrar o cordão sagrado em diferentes tamanhos. Ele é formado por contas, nós, marcadores, meru e tassel. 

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