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Dor de tratamento para pele é reduzida na versão aquecida

24 jan 2014 - 07h08
(atualizado em 25/2/2014 às 12h07)
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Conhecida pela possibilidade de renovar mais de uma área do corpo a partir do dióxido de carbono de alta pureza, a carboxiterapia também é lembrada pela dor provocada durante sua aplicação, incômodo diminuído em 80% na versão aquecida. Mais confortável, a técnica acelera o tratamento de gordura localizada, flacidez, celulite e estrias ao possibilitar a penetração de uma maior quantidade do gás.

Ao contrário do primeiro modelo, em que o CO2 é injetado no tecido subcutâneo a -5ºC, o que queima e induz à dor, agora, ele é aquecido e penetra na pele a 30ºC, temperatura próxima à do corpo humano, que gira em torno de 36ºC. Sem perder potência ao passar por esse processo, o produto pode ser aplicado, por meio de uma agulha fina, em qualquer região com acúmulo de gordura ou flacidez, incluindo abdômen, coxas, bumbum, costas, braços, seios, pescoço, colo, face e área de olhos.

Primeiramente, é dada uma ampla injeção na área que é alvo do tratamento e, depois, doses menores são distribuídas em outros pontos para favorecer a ação do CO2. “O gás acelera o metabolismo do corpo inteiro, o que favorece a queima de gordura, além de estimular a produção de colágeno, reduzir inchaço, melhorar a circulação e a tonificação da pele”, explica Janaina Peruggia, fisioterapeuta dermato-funcional da Estética VIP, de Vitória.

Após a sessão, indica-se fazer uma compressão local durante três dias. Na área da barriga, por exemplo, é válido colocar uma calcinha de cós alto, enquanto na coxa, uma bermuda justa é suficiente. “São necessárias, pelo menos, seis aplicações para observar resultados. Como não se trata de um remédio, não há um intervalo mínimo entre elas, podendo ser feitas diariamente”, esclarece a especialista. 

Para turbinar o visual, outros métodos podem ser associados ao tratamento, como ultrassom, radiofrequência, endermologia, dieta e exercícios físicos. Após alcançar o efeito esperado, sessões periódicas ajudam na manutenção, ao custo médio de R$ 100 cada. Apenas grávidas e hipertensos têm a carboxiterapia aquecida restringida.

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