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Eficácia do protetor depende do FPS e da aplicação constante

24 dez 2013 - 07h12
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Indispensável no nécessaire de verão, o protetor solar é o item mais recomendado por especialistas da área dermatológica para resguardar a saúde e a beleza da pele contra a ação negativa dos raios solares. Como um escudo, o cosmético freia a formação de manchas e queimaduras, além de prevenir o desenvolvimento do câncer de pele. 

Porém a tarefa de cuidar da pele com protetor ainda gera confusão, devido às diversas variações do produto encontrado nas gôndolas das farmácias. Do fator de proteção até a quantidade de cosmético aplicado, desvende, a seguir, cinco afirmações sobre o uso do protetor solar e incorpore-o corretamente ao ritual de beleza.

O fator de proteção não faz diferença, mas sim a quantidade.

Mito.

Quanto maior o fator de proteção solar (identificado nos rótulos como FPS), maior a eficácia do produto sobre a pele. Mas isso não deve ser encarado como uma desculpa para aplicar uma fina camada de filtro, pois, assim, seu efeito pode ser reduzido pela metade. O ideal é passar a quantidade correspondente a uma colher (de chá) no rosto, enquanto o corpo inteiro deve receber o volume similar ao de uma bolinha de golfe.

Protetor solar precisa ser reaplicado a cada duas horas.

Verdade.

Independentemente de a pele entrar em contato ou não com a água, o cosmético precisa ser obrigatoriamente reaplicado no intervalo de duas horas para não perder sua eficácia. Quem se molhar deve passar o protetor imediatamente após a saída da água para refazer a barreira contra os raios solares.

Versão em creme é mais eficiente que em aerossol.

Mito.

Apesar de a versão cremosa ser mais fácil de quantificar e manipular, o aerossol oferece o mesmo nível de proteção. Só fique atento para não deixar de aplicá-lo de maneira uniforme em todo o corpo.

Cosmético não provoca oleosidade na pele.

Verdade.

A produção de glândulas sebáceas só será estimulada se a fórmula não for adequada a cada tipo de pele. “Atualmente, existem composições que auxiliam no controle à oleosidade, além de produtos em gel, gel-creme e fluído, que são as melhores escolhas contra o brilho excessivo”, explica Flávia Ravelli, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologista (SBD).

Pele negra pode deixar de passar o protetor solar.

Mito.  

Apesar de possuir uma proteção natural contra a ação dos raios solares, devido à alta quantidade de melanina, a pele negra não pode ficar sem receber o protetor, pois também está suscetível a queimaduras e ao câncer de pele, além do envelhecimento precoce causado pela exposição ao sol.

PURA VERDADE

De nada adianta aplicar uma grande camada de protetor solar na pele se o fator de proteção solar (FPS) não for adequado, pois quanto maior seu número, maior também será sua eficácia contra manchas, queimaduras e câncer de pele. Nem mesmo as peles negras, naturalmente mais resguardadas pela grande quantidade de melanina, devem ficar sem o cosmético no verão. Corpo e rosto necessitam da aplicação de quantidades específicas do filtro para ficarem protegidos diariamente.

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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