Estudo detecta agilidade em idosos tenistas
Nada impede de que haja um desdobramento dessa pesquisa
O esporte é mais uma "ferramenta" quando o assunto é envelhecimento saudável. Nesse sentido, o estudo do Laboratório de Motricidade Humana da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) detectou agilidade em idosos tenistas.
Entenda a descoberta sobre os idosos tenistas
A equipe da PUC-PR comparou um grupo de voluntários com idade média de 23 anos, que não cumpriu com um exercício físico por mais de um ano, com pessoas com mais de 65 anos que jogavam tênis há mais de dois anos por três vezes na semana e por pelo menos uma hora.
Os participantes foram submetidos a leves que fazia com que uma pessoa perdesse o equilíbrio. Os pesquisadores mediam quantos milésimos de segundo os músculos demoravam para reagir, quanto um corpo se deslocava e com qual velocidade.
Assim, um indivíduo recuperava o equilíbrio por uma ação reflexa, ou seja, que não é consciente no primeiro momento e na qual o sistema nervoso gera um padrão chamado resposta postural automática ou voluntária, que demora para acontecer, pois primeiro precisa perceber que algo está errado e pensar no que fazer.
A análise evidenciou que os idosos tenistas que apresentaram o mesmo tempo de resposta que os jovens. O que significa que todos reagiram às perturbações de equilíbrio com menos de 200 milissegundos, o que caracterizou uma reação automática.