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Fazer as unhas sem alicate? Técnica é usada em pessoas com câncer, baixa imunidade e diabéticos

Técnica usa emoliente que solta as células mortas em até três segundos, permitindo a remoção de cutícula com uma cureta, sem cortes.

23 out 2024 - 14h50
(atualizado às 15h20)
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Manicure fazendo unhas no salão
Manicure fazendo unhas no salão
Foto: Pixabay

Os cuidados com procedimentos estéticos tornam-se particularmente relevantes para as pessoas que estão em tratamento oncológico. Dúvidas sobre a manutenção da higiene pessoal, incluindo a segurança ao fazer as unhas, podem permear a cabeça de quem passa por tratamento ou recuperação.

Marina Groke, especialista em beleza da Unhas Cariocas, enfatiza que a segurança deve ser a principal prioridade em qualquer procedimento estético destinado a pacientes oncológicos.

“Pacientes com câncer necessitam de cuidados específicos, especialmente durante tratamentos mais invasivos, como a quimioterapia, que afeta o sistema imunológico. O processo de cutilagem requer atenção redobrada para evitar cortes e, consequentemente, infecções”, afirma. 

Embora manter as unhas bem cuidadas possa parecer uma tarefa simples, quem enfrenta essa condição precisa estar atento às precauções adicionais. 

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A imunossupressão, comum em muitos tratamentos, aumenta o risco de infecções, e qualquer lesão, mesmo que pequena, pode ter consequências graves. Por isso, é fundamental assegurar que os procedimentos sejam realizados de forma segura, evitando a formação de cortes na pele ao redor das unhas.

Marina conta que a rede de esmalterias desenvolveu uma técnica exclusiva chamada ‘Emolieta’, especialmente indicada para grupos que necessitam de cuidados diferenciados, como idosos, diabéticos e pacientes oncológicos.

“A Emolieta não utiliza alicates. Em vez disso, empregamos um emoliente que solta as células mortas em até três segundos, permitindo sua remoção com uma cureta, sem a necessidade de cortes”, explica a especialista.

De acordo com ela, esse método oferece uma abordagem mais segura, minimizando ferimentos na pele e garantindo resultados confortáveis. A ausência de cortes é crucial para reduzir o risco de infecções, especialmente para aqueles em situações de vulnerabilidade. 

A atenção especial também se estende ao processo de esmaltação. Marina diz que os profissionais utilizam produtos suaves e não agressivos, evitando pressões excessivas na pele, que pode estar mais sensível em pacientes oncológicos e idosos.

Outros cuidados importantes

Além da técnica específica, outros cuidados são fundamentais para pacientes oncológicos. É imprescindível que todos os instrumentos utilizados sejam devidamente esterilizados, reduzindo ao máximo o risco de contaminação. O ambiente do salão deve seguir rigorosos protocolos de higiene, especialmente durante tratamentos prolongados.

Outro aspecto a considerar é a escolha de produtos hipoalergênicos, livres de substâncias potencialmente irritantes. Isso é vital para evitar reações adversas em uma pele já sensível devido ao tratamento.

Com a orientação adequada e práticas seguras, pacientes com câncer podem continuar a cuidar de sua aparência e bem-estar durante essa fase desafiadora, mantendo sua autoestima e autoconfiança.

Fonte: Redação Terra Você
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