Gabriella Di Grecco conta o seu processo de transição capilar e autoaceitação
Gabriella Di Grecco, 35,é famosa por seus trabalhos em produções da Disney como "Bia" e "O Coro". Além disso, também como Dixie Locke em "Elvis: A Musical Revolution". Atualmente ele acabou conquistando outro espaço, entre seus seguidores, que é um exemplo de aceitação e autoestima.
A atriz expandiu sua influência ao abraçar a transição capilar, um processo que durou três anos dedicados. Ela compartilha como essa escolha impactou profundamente sua carreira e autoestima. Para Gabriella, a transição não se limita à escolha entre cabelos lisos ou cacheados, mas representa a liberdade de escolher e cuidar do próprio cabelo.
"Hoje em dia, o meu cabelo agradece todo o tempo que dediquei à transição", reflete.
Por conta de sua rotina intensa da profissão, seu cabelo sofria danos frequentes de processos como coloração e uso de aparelhos térmicos. "Quando alisava, isso era ainda pior porque o cabelo já tinha química", comenta. Para Gabriella, abandonar o alisamento foi uma decisão voltada para o bem-estar e a saúde dos fios, contribuindo tanto para sua vida pessoal quanto para o trabalho.
Cuidados hoje em dia
A atriz revela um sistema de cuidados detalhado e personalizado para cada etapa do seu processo. Funciona assim, em dias de lavagem, aposta em hidratantes umectantes e deixa o cabelo secar naturalmente. Já nos dias seguintes, o famoso "day after", avalia o estado dos fios e ajusta o cuidado conforme o que eles "pedem", demonstrando uma relação intuitiva com o próprio cabelo.
Para Gabriella, a textura capilar exige atenção especial, mas longe de ser um fardo, isso é uma oportunidade de explorar e celebrar a versatilidade.
"Meu cabelo tem texturas que variam entre 2b, 2c e até 3a. Para muitos, esse tipo é difícil, mas para mim são efeitos que posso escolher", conta.
Refletindo sobre o impacto da transição, Gabriella define o processo como uma reconexão com o corpo.
"Acho que a minha maior descoberta com a transição foi voltar a me comunicar com o meu corpo de forma sutil, contemplativa e profunda", revela.
Comparando o cabelo a uma planta que exige cuidados específicos, ela destaca que: "cabelo cacheado não dá trabalho se você entende o idioma que ele está falando".
Para Gabriella, essa percepção afetou tanto sua vida pessoal quanto sua atuação. Por isso, ele trouxe um novo nível de conexão com suas emoções e com o próprio corpo.
Por fim, ela conclui com uma dica para quem está em transição a encarar o processo como uma jornada de autoconhecimento, ressaltando a importância de estar atento às necessidades do próprio corpo.
"A transição é um processo de autoconhecimento, não estético. Se você está optando pela estética, use o autoconhecimento como ferramenta para passar pela transição sem muitos problemas de adaptação".