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Hormônios do bem-estar: saiba como se sentir bem naturalmente

Serotonina, endorfinas, oxitocina e dopamina compõem os famosos hormônios do bem-estar. Saiba como aumentar seus níveis no organismo

22 ago 2023 - 17h00
(atualizado em 24/8/2023 às 23h39)
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Os hormônios do bem-estar são aquelas substâncias químicas produzidas pelo nosso próprio organismo. Elas desempenham um papel crucial no sistema nervoso central. São diferentes neurotransmissores que atuam para regular as emoções e promover a sensação de felicidade e tranquilidade. Os mais conhecidos são a serotonina e as endorfinas, mas há também a oxitocina e a dopamina.

Os hormônios do bem-estar exercem impactos significativos na nossa saúde mental e emocional. Em níveis equilibrados, é possível experimentar uma série de benefícios, como alívio do estresse, redução da ansiedade e melhora do humor. 

Além disso, eles ajudam a regular o sono, melhorar a memória e aumentar a resistência à dor, por exemplo. "Quando estão em níveis adequados, nos sentimos com mais energia, motivados e capazes de lidar com os desafios do dia a dia", aponta Mayara Stankevicius, nutricionista da Vitamine-se.

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Hormônios do bem-estar

A serotonina, por exemplo, regula o humor, o sono e a sensação de prazer. Já as endorfinas são responsáveis pela sensação de euforia e alívio da dor, sendo consideradas "analgésicos naturais" do corpo.

A dopamina, por sua vez, é o "hormônio da recompensa. Ela é liberada quando o cérebro está esperando ser recompensado por algo. A oxitocina é muitas vezes referida como o "hormônio do amor" porque é liberada em momentos de toque e carinho, como durante um abraço ou um beijo, por exemplo. Sua produção também ocorre durante o trabalho de parto para ajudar na ligação entre a mãe e o bebê, e é importante para a amamentação.

Impactos do desequilíbrio hormonal

Quando há um desequilíbrio nos níveis dos hormônios do bem-estar, diversas doenças e condições relacionadas podem surgir, alerta Mayara. A falta de serotonina, por exemplo, está associada à depressão, ansiedade, distúrbios do sono e transtornos alimentares, como a compulsão alimentar. Já a deficiência de endorfina pode resultar em baixa tolerância à dor, sensação de tristeza e falta de motivação.

A ansiedade também tem relação com os baixos níveis de oxitocina, já que está envolvida na regulação do sistema de resposta ao estresse. "A falta de oxitocina ainda é associada com a depressão pós-parto. Isso porque, durante o nascimento do bebê, ela desempenha um papel importante no vínculo mãe-criança e na regulação do humor", afirma a nutricionista. 

Por outro lado, como a dopamina está ligada ao sistema de recompensa do cérebro e associada à sensação de prazer e recompensa, a baixa quantidade deste hormônio também está relacionada com a depressão.

Como aumentar os níveis desses hormônios no organismo

Existem diversas formas de aumentar os níveis dos hormônios do bem-estar em nosso organismo. Uma das mais eficazes é a prática regular de exercícios físicos, pois durante a atividade física, o corpo libera endorfinas, proporcionando uma sensação de euforia e bem-estar. O exercício também estimula a produção de serotonina, melhorando o humor e reduzindo a ansiedade. 

"Além disso, a alimentação saudável desempenha um papel importante na produção desses hormônios, já que alimentos ricos em triptofano, como peixes, ovos, nozes e sementes, podem ajudar a aumentar os níveis de serotonina", lembra Mayara. Portanto, uma dieta equilibrada, rica em vitaminas e minerais, também contribui para o bom funcionamento do sistema nervoso e para a produção adequada.

Técnicas de relaxamento, meditação e respiração profunda também são importantes aliadas. Isso porque tais práticas ajudam a reduzir o estresse, a ansiedade e promovem a sensação de calma e tranquilidade.

Já a ingestão de triptofano, que é um aminoácido que auxilia na produção da serotonina, também pode ajudar. "Por se tratar de um aminoácido essencial para o processo de regulação emocional, a ingestão diária deste suplemento ajuda na melhora da ansiedade, depressão e estresse oxidativo", explica a nutricionista.

Segundo ela,  ovos, carnes magras, peixes, oleaginosas e frutas, como a banana, são fontes de triptofano. Vale ressaltar que o nosso corpo não produz triptofano. Por isso, é importante obtê-lo por meio de alimentos ou suplementação.

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