Inglesa retira 3,8kg dos seios e reduz sutiã em 11 tamanhos
Kim Mills, de 32 anos, sofria com dores agudas nas costas e não era capaz de fazer tarefas domésticas simples como pentear o cabelo das filhas
A inglesa Kim Mills, de 32 anos, tinha seios enormes desde os 14 anos e após ter a cirurgia de redução recusada pelo sistema público de saúde do Reino Unido cinco vezes, uma clínica ofereceu o procedimento de 7 mil libras (aproximadamente R$ 28 mil) gratuitamente. Há poucos meses, Kim fez a cirurgia para retirada de 3,8kg de tecidos da região. Ela agora usa um sutiã 11 tamanhos menor do que os que vestiu a vida toda e não precisa mais comprar blusas de tamanhos seis vezes maior do que a saia.
"As pessoas nunca olharam para o meu rosto primeiro, elas só viam os meus peitos. Não podia ser a mãe que eu queria porque os meus seios estavam sempre no caminho", conta. Kim tem duas filhas e por causa dos seios fartos ela não conseguia brincar com as meninas, amarrar os sapatos ou pentear os cabelos delas, correr e fazer uma série de outras atividades corriqueiras.
A inglesa conta que os seios começaram a crescer aos 14 anos e logo chegaram a um tamanho exagerado. Desde então, ela sofre com dores agudas na coluna e limitação de movimentos. "Por causa do peso, gradualmente comecei a sentir dores terríveis nas costas. Havia dias em que não conseguia me mexer". E o pior, nada fazia com que os seios diminuíssem de tamanho. Engordar, emagrecer e até durante gravidez e amamentação, as medidas eram sempre as mesmas, nem maiores nem menores.
E foi isso o que por anos fez com que os pedidos de cirurgia de redução de Kim fossem negados pelo sistema de saúde da Inglaterra. Depois de ser convidada para ser madrinha de casamento de uma amiga e ver a noiva mudar toda a organização do casamento para encontrar uma roupa adequada à Kim, ela decidiu procurar ajuda médica. Primeiro os especialistas mandaram ela perder peso. Já que não conseguia se exercitar, ela fez dietas rigorosas para emagrecer 31 kg, mas os seios não diminuíram nem um centímetro e a cirurgia foi negada por cinco vezes seguidas. Nem uma carta da filha de 14 anos de Kim ao chefe do departamento médico do condado de Essex surtiu efeito.
Em maio de 2014, ela foi diagnosticada com artrite na coluna e enfrentava dores e transformações na espinha que poderiam trazer sérios prejuízos e até o fim dos movimentos em um futuro próximo. Foi então que uma clínica particular se comoveu com a história e fez o procedimento gratuitamente. "Agora posso fazer tudo o que quero e viver uma vida normal sem as dores horrorosas e o constrangimento de ter seios tão grandes. Honestamente, eu achava que viveria para sempre com estas dores e esta vergonha, por isso sou eternamente grata a todos da clínida Aurora", comentou.