Jejum intermitente: novo estudo aponta os verdadeiros efeitos
A melhor dieta é aquela que se adequa aos objetivos e condição de uma pessoa
De forma geral, jejum intermitente é uma proposta que impõe restrição alimentar de 12 a 24 horas. Método que desperta curiosidade principalmente de quem está afim de emagrecer. Como consequência, muitos creem que é um "método facilitador" do emagrecimento, o que não é bem assim.
O estudo do Departamento de Endocrinologia, Obesidade Mórbida e Medicina Preventiva do Hospital Universitário de Oslo, da Noruega, não detectou algo excepcional no jejum intermitente.
Verdadeiro efeito do jejum intermitente
Primeiramente, o estudo se baseou em que a adesão a dietas de longo prazo é inferior do que o jejum intermitente. O que aumentou a sua popularidade. Assim, optaram pela comparação dos efeitos da restrição energética intermitente versus a contínua na perda de peso.
Logo depois, essa turma de estudiosos monitorou por um ano uma parte de pacientes que cumpriu o jejum intermitente junto com outra turma de pacientes com restrição calórica comum.
Nesse período, a ingestão calórica em ambos os grupos foi igual. E os resultados em perda de peso, melhora da glicemia de jejum, do HDL (Lipoproteínas de alta densidade), queda do triglicérides e acréscimo da pressão arterial foi idêntica nos envolvidos.
A opinião da especialista
"Embora a generalização seja limitada por algumas restrições, o estudo sugere eficácia semelhante, mas não superioridade e da restrição energética intermitente em relação à contínua. Mais pesquisas de longo prazo são necessárias para essa avaliação", concluiu em entrevista exclusiva para o Sport Life a nutricionista dos Hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru Marcella Oliveira.