Meditação: conheça mitos sobre a prática

Se já houve recortes históricos em que a meditação era uma atividade destinada a pequenos grupos, hoje a prática tem grande presença na sociedade e faz parte da rotina daqueles que desejam um dia a dia mais ameno, focado no bem-estar físico e mental. Apesar disso, ainda existem narrativas sobre o tema que podem atrapalhar iniciantes que possuem o desejo de se aprofundar. Conheça 5 mitos sobre o ato de meditar: 

1- A meditação é difícil

Talvez um dos maiores mitos sobre o assunto: na verdade, a meditação está disponível a todos e pode fazer parte da rotina de quem assim desejar. Ao contrário do que se pode imaginar, ter pouca familiaridade não é um impeditivo para a realização de uma sessão meditativa, aliás, há pouco tempo, tais atividades tiveram grande crescimento no Brasil, com picos entre 2020 e 2021. Ainda assim, algumas pessoas não se sentem confortáveis em iniciar essa jornada justamente pela falta de contato ou referências. 

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Uma das grandes vantagens é a flexibilidade, que não tem a ver com o corpo. A versatilidade traz aos iniciantes um formato muito interessante, identificado como meditação guiada, uma forma de meditar que conta com um guia, alguém responsável por narrar cada passo, colaborando para que o foco esteja em aproveitar o momento e não em como meditar. 

Um outro grande exemplo de sua maleabilidade é a possibilidade de ser realizada por crianças de diferentes idades, trazendo benefícios a esse público. 

2- Existe um horário para meditar 

Meditação matinal, somente para os momentos de estresse e ansiedade, quem sabe praticar antes de dormir. Ainda há muita dúvida acerca do instante correto para realizar uma sessão meditativa, porém, para deixar claro, não há um horário fixo. 

Seja pela manhã, durante o período da tarde, na hora de dormir ou mesmo de madrugada, medite quando sentir vontade ou conforme necessidade e disponibilidade. Caso eventos do dia deem origem ao estresse, é totalmente possível se voltar à meditação, utilizando-a como uma ferramenta de bem-estar sem tempo mínimo ou máximo de execução.  

3- Meditação é uma prática religiosa 

A meditação existe nas religiões, todavia não pertence exclusivamente a elas. O que isso quer dizer, você pode se perguntar. Bem, o termo meditar significa pensar, refletir sobre algo, e é exatamente isso que se faz em uma sessão meditativa, entretanto, na religião, há também a forte conexão com a espiritualidade. 

Quando se está meditando, há um movimento de contemplação, isso quer dizer que autorreflexão está em andamento e ela pode desencadear outros processos, como o de autoconhecimento. Imagine que, por meio da prática, você possa identificar melhor emoções que te afetam e influenciam seu bem-estar, como a ansiedade. A partir disso, somada às outras técnicas, como de respiração, fica mais fácil entender que a meditação não é especificamente religiosa, está presente em diversos formatos e grupos.  

4- Há uma posição certa para meditar 

Assim como não há um lugar ideal para meditar, não existe uma posição exata. Se o escritório pode ser um local para praticar – é possível meditar por 2 minutos em sua estação de trabalho –, a posição sentada não é a única possível para meditadores.  

A dica fundamental é estar confortável, pois o corpo não deve atrapalhar o estado de concentração. Assim, usar a cadeira preferida, uma almofada ou até ficar deitado podem ser opções para você, desde que a coluna esteja ereta. 

5- Meditação é não pensar em nada 

As frases “meditar é não pensar em nada” e “deixar a mente completamente vazia” são recorrentemente conectadas à meditação. É realmente possível alcançar tal estado de concentração? Isso é, de fato, um mito, pois os pensamentos acontecem de maneira natural, então esse não deve ser o foco, aliás, lutar para não pensar em nada poderá se transformar em uma barreira para o estado de atenção plena. Tente se voltar ao momento e aproveitar cada instante da sessão. 

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