Meditação e crianças combinam? Prática pode promover maravilhar aos jovens
Cultivar a imaginação e não fazer do momento uma obrigação são estratégias para tornar o meditar uma atividade divertida
Meditar está muito longe de ser algo exclusivamente para jovens e adultos, porém a ideia equivocada de que se trata de uma prática com difícil execução dá todo um ar de complexidade quando, na verdade, é o oposto: a meditação é indicada até mesmo para as crianças.
As várias formatações do meditar são justamente o que tornam as sessões altamente adaptáveis, abrangendo públicos com diferentes perfis, do iniciante ao avançado. Assim como a prática pode ser explorada sob diferentes argumentações – redução do estresse, controle da ansiedade, se conhecer mais, dormir melhor, entre outras –, é possível incluí-la na rotina dos pequenos.
Que tal aproveitar o Dia das Crianças para aproximá-las da meditação? Veja quatro dicas sobre como tornar as sessões meditativas parte do dia a dia delas:
Foco na imaginação
A meditação existe há muito tempo, ganhando cada vez mais relevância com o passar dos anos, todavia, sobretudo para as crianças, o momento inicial não precisa estar focado na rica história dela, como origem, nem mesmo exagerar em conselhos e dicas de execução (postura e respiração).
Crie o interesse, então faça do meditar um instante para trabalhar a parte lúdica: use cores, objetos, desenhe paisagens mentalmente, traga o lado fantasioso para o centro. Isso tornará a atividade bem mais divertida.
Ambientação
Já que detalhes estão sendo explorados mentalmente, traga também uma ambientação, um espaço físico diferente: o quintal de casa ou mesmo um parque podem favorecer esse momento de lazer. Outra opção para meditar dentro de casa é utilizar sons de fundo que tragam, ao mesmo tempo, calma e transportem a mente para outros lugares: uma praia, um riacho etc. Use brincadeiras cotidianas como parte da experiência meditativa.
Atividade em grupo
A meditação não precisa ser individual, é possível realizar sessões em grupo, que contem com a participação dos pais, irmãos ou amigos. Isso pode trazer mais interesse e facilitar a adaptação, já que a conexão com os outros tornará tudo mais divertido e estreitará os laços, fazendo dessa uma atividade para estimular o cérebro e fugir um pouco do dia a dia cheio de celulares e tablets.
Hábito
Criar bons hábitos é algo fundamental para a mente, afinal, ela também é exigida diariamente e, quando o seu trabalho é facilitado, tende a focar melhor nas tarefas que, de fato, exigem mais do cérebro. Mas o hábito só vem quando os exercícios definitivamente se tornam uma rotina e, às vezes, ela pode ser cansativa. O segredo é não forçar a realização de meditações longas: prefira sessões curtas e abandone a ideia de algo muito denso e por obrigação.