Meditação x Mindfulness: quais as diferenças entre elas
Conheça mitos e detalhes sobre a técnica de atenção plena; aprenda a praticar de maneira simplificada
Aos poucos a meditação foi deixando de ser uma prática que apenas despertava a curiosidade para se tornar habitual, utilizada como uma ferramenta de bem-estar na rotina de quem deseja uma vida equilibrada mesmo em meio ao dinamismo do mundo moderno. Na contramão, atenção plena, na tradução, ainda desperta dúvidas: qual a diferente entre mindfulness e meditação?
Enquanto postura e objetivo do meditar são facilmente lembrados, aplicar mindfulness ainda é um mistério para alguns. Luiza Bittencourt, especialista no assunto, explica que atenção plena é, na verdade, bem mais prática do que as pessoas imaginam e pode fazer parte do dia a dia.
“A prática costuma ser da forma mais simples possível: apenas prestar atenção no que está no presente, sem precisar alterar nada. A respiração é a respiração natural do seu corpo no momento”. A especialista ainda ressalta que mindulness não é somente uma vertente da meditação, nas palavras dela “é um estilo de vida” e pode usar elementos de apoio, como exercícios de respiração e de visualização.
Quando e como aplicar mindfulness
Hoje, o foco é compartilhado com tevê, celular, notebook e tablet, um aspecto marcante da versão humana digitalizada. Atividades são executadas simultaneamente: dirigir enquanto ouve rádio, escrever um e-mail durante uma ligação, digitar uma mensagem enquanto conversa com alguém presencialmente, entre outros.
Mindfulness significa atenção plena e trata-se de entender o momento presente e desfrutá-lo com consciência, por isso, tem tanto a ver com o autoconhecimento, enfatiza Luiza Bittencourt. Veja algumas dicas da especialista para começar a ter atenção plena no dia a dia.
- Adicione 5 minutos de meditação na sua rotina, no horário que se encaixar melhor no seu dia. Coloque esse compromisso na sua agenda para não esquecer; pode ser deitado, sentado, como preferir.
- Comece a mudar hábitos simples. Sente em um lugar diferente na mesa de jantar, use a mão não dominante para escovar os dentes, mude caminhos que faz com frequência. Tudo isso tira seu cérebro do piloto automático.
- Se pergunte algumas vezes no dia: o meu corpo está aqui fazendo essa atividade. E minha mente? O que ela está fazendo? Se ela estiver distraída, respire fundo e traga a atenção de volta para o momento presente quantas vezes precisar.
Ainda tem dúvidas sobre a prática? Luiza revela mitos sobre mindfulness:
- Não é uma prática religiosa, qualquer pessoa pode praticar.
- Não é esvaziar a mente, é desenvolver um melhor relacionamento com ela.
- Não é apenas meditação, é viver todos os seus momentos com mais presença. Assim tudo o que fazemos se torna uma grande meditação, na verdade.
- Não é só para quando estamos tranquilos. É para aplicar, principalmente, quando estamos ansiosos, agitados etc.
- Não é apenas para quem é “calmo”. Aliás, se você se considera uma pessoa agitada, ansiosa e estressada, você precisa muito colocar a prática de Mindfulness na sua rotina.
- Não é uma prática de relaxamento. É normal relaxar na meditação, mas não é o objetivo, o objetivo é moldar o seu cérebro de uma forma mais benéfica.
- Mindfulness não tem certo e errado, não tem meditação boa ou ruim, não tem como você não conseguir praticar atenção plena ou não conseguir meditar. É mais fácil do que se pensa.
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