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Aplicativo mostra se marca usa trabalho escravo em produção

Campanha incentiva população a refletir sobre o crime que atinge também o setor de moda e confecção

28 jan 2019 - 17h22
(atualizado às 18h33)
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O trabalho escravo tem sido visto no setor de moda e confecção com frequência. A grife Amissima foi a mais recente acusada de empregar pessoas em condições degradantes em sua oficinas. Em parte, isso leva a uma maior conscientização por parte dos consumidores, e um aplicativo pode ajudar.

O Moda Livre foi lançado em abril do ano passado, mas nesta segunda-feira, 28, torna-se ainda mais relevante devido ao Dia Nacional do Combate ao Trabalho Escravo.

Aplicativo Moda Livre mostra as políticas de marcas quanto ao trabalho escravo.
Aplicativo Moda Livre mostra as políticas de marcas quanto ao trabalho escravo.
Foto: Moda Livre/Reprodução / Estadão Conteúdo

Com ele, é possível ver a conduta de mais de 100 marcas do setor de moda e confecção, que são avaliadas com níveis bom, médio e ruim. Para cada uma, há informações sobre as políticas relacionadas a trabalho escravo, se há monitoramento e o histórico dela.

A fim de engajar ainda mais a população e conscientizá-la sobre a importância de erradicar o trabalho escravo, a campanha #SomosLivres criou a marca fictícia @artigo 149, referente ao artigo do Código Penal Brasileiro que trata o assunto. A iniciativa, cuja agência responsável é a Ideal H+K Strategies, teve o apoio da Justa Trama e do Instituto Alinha.

A marca fictícia desenvolveu camisetas com o propósito de explicar que a ausência de dignidade das condições de trabalho é tão relevante quanto a ausência de liberdade.

Algumas personalidades como Camila Pitanga, Wagner Moura, Astrid Fontenelle e Marco Pigossi participaram da campanha e deram seus depoimentos sobre dias difíceis de trabalho. Veja mais abaixo:

Estadão
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