Aplicativo mostra se marca usa trabalho escravo em produção
Campanha incentiva população a refletir sobre o crime que atinge também o setor de moda e confecção
O trabalho escravo tem sido visto no setor de moda e confecção com frequência. A grife Amissima foi a mais recente acusada de empregar pessoas em condições degradantes em sua oficinas. Em parte, isso leva a uma maior conscientização por parte dos consumidores, e um aplicativo pode ajudar.
O Moda Livre foi lançado em abril do ano passado, mas nesta segunda-feira, 28, torna-se ainda mais relevante devido ao Dia Nacional do Combate ao Trabalho Escravo.
Com ele, é possível ver a conduta de mais de 100 marcas do setor de moda e confecção, que são avaliadas com níveis bom, médio e ruim. Para cada uma, há informações sobre as políticas relacionadas a trabalho escravo, se há monitoramento e o histórico dela.
A fim de engajar ainda mais a população e conscientizá-la sobre a importância de erradicar o trabalho escravo, a campanha #SomosLivres criou a marca fictícia @artigo 149, referente ao artigo do Código Penal Brasileiro que trata o assunto. A iniciativa, cuja agência responsável é a Ideal H+K Strategies, teve o apoio da Justa Trama e do Instituto Alinha.
A marca fictícia desenvolveu camisetas com o propósito de explicar que a ausência de dignidade das condições de trabalho é tão relevante quanto a ausência de liberdade.
Algumas personalidades como Camila Pitanga, Wagner Moura, Astrid Fontenelle e Marco Pigossi participaram da campanha e deram seus depoimentos sobre dias difíceis de trabalho. Veja mais abaixo: