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Depois da Schutz, Alexandre Birman tem planos de levar Arezzo aos EUA

10 set 2012 - 12h27
(atualizado às 12h27)
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O empresário e estilista Alexandre Birman, que abriu na última semana uma loja de 1,1 mil metros quadrados da Schutz na Madison Avenue, em Nova York, contou ao jornal WWD, em entrevista publicada nesta segunda-feira (10), que pretende levar também a primeira marca do grupo, a Arezzo, criada há 40 anos, para o mercado americano.

Alexandre Birman disse que a estratégia da empresa é terminar 2012 com 50 lojas Schutz no Brasil e venda em torno de 2 milhões de pares
Alexandre Birman disse que a estratégia da empresa é terminar 2012 com 50 lojas Schutz no Brasil e venda em torno de 2 milhões de pares
Foto: Amauri Nenh / AgNews

O grupo brasileiro, do qual é vice-presidente, teve crescimento de 20% na receita e 25% nos lucros em 2011, quando abriu o capital, e estima para este ano aumentar os resultados em 30%.

Sobre os motivos de investir no mercado americano, Birman disse que a estratégia da empresa é terminar 2012 com 50 lojas Schutz no Brasil e venda em torno de 2 milhões de pares. “Com esses números, percebemos que era o momento de investir no mercado internacional”, disse. O empresário afirmou ainda que entre os planos de longo está lançar a etiqueta original da empresa, a Arezzo, nos Estados Unidos, mas não deu prazos. "É um grande desafio fazer com que isso aconteça nos EUA, porque este é o maior mercado do mundo. Nós não somos dos EUA, mas acreditamos no nosso produto e nosso know-how."

Redes sociais

A marca Alexandre Birman já está nas lojas de departamento americanas, como Saks Fifth Avenue, Neiman Marcus e Bergdorf Goodman e custam entre US$ 500 e US$ 800. Assim, a estratégia para Schutz foi abrir uma loja própria, para ter mais visibilidade. Mas as lojas de departamento não estão fora dos planos da grife.

A divulgação nos Estados Unidos será a mesma usada no Brasil, focando principalmente as redes sociais. “Vai ser a chave, como é no Brasil. A Schutz é a marca número 1 no Facebook, com mais de 300 mil fãs. O mesmo ocorre no Instagram, com mais de 120 mil seguidores. Temos uma média de 5 mil acessos para cada foto que publicamos. Também convidamos seis mulheres americanas, como blogueiras e Vips, para serem embaixadoras da marca, que visitaram em agosto nossas fábricas no Brasil e cada uma desenhou uma coleção-cápsula”, afirmou. A loja, que fica no número 655 da famosa avenida americana, receberá novos produtos a cada seis semanas.

Para de destacar num mercado com vários concorrentes, como o americano, a estratégia da Schutz, segundo Birman, e focar na qualidade e no preço e comparou os sapatos da marca a nomes como Michael Kors e Tory Burch, “É uma questão de testar o mercado. Temos a mesma qualidade a um preço mais baixo. Nossos produtos custam em torno de US$ 200, e as outras marcas custam entre US$ 250 e US$ 350”, afirmou ao WWD.

Assinatura

Sobre a diferenciação entre a marca que leva seu nome, ele afirma que a Alexandre Birman, que responde por 3% das vendas do grupo, vai continuar apostando na python como matéria-prima principal, lembrando que apesar de apresentar uma série de componentes fashion, são itens fáceis de usar. Entre as concorrentes para a marca assinada por ele, aponta as grifes Nicholas Kirkwood, Simmons Tabitha, Olympia Charlotte e Atwood Brian.

Os produtos assinados por ele já foram vistos em pés de várias celebridades, como Moore e Katie Holmes. Para Birman, associar o nome da marca realmente ajuda na divulgação, mas seu objetivo é ter “celebridades que amam a grife e paguem pelos produtos.”

Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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