Fashion Rio: veja a opinião das modelos sobre cotas para negros
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Antes dos desfiles do Fashion Rio começarem, a empresa Luminosidade Marketing e Produções, que organiza o evento, e a ONG Educafro assinaram um Termo de Compromisso, que garantiria ao menos 10% de modelos negros nos desfiles; os desfiles da grife Victor Dzenk (foto) são reconhecidos pela miscigenação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
A baiana Anne Barreto, 19, também afirmou que ainda existe muito preconceito racial, mas disse ser contra as cotas. "Acho que não deveriam existir cotas. Infelizmente há muito preconceito no mundo e em todos os setores da sociedade. O preconceito é uma coisa cultural e não existe só no mundo da moda", ressaltou
Foto: Mônica Garcia / Especial para Terra
Para a veterana Fabiana Mayer, 25, os estilistas escolhem os modelos de acordo com a coleção e o que vão apresentar nas passarelas. "Acho que não há preconceito", disse
Foto: Mônica Garcia / Especial para Terra
Para Jéssica Alves, 22, a iniciativa é importante e ajuda a incluir mais modelos negras nas passarelas das semanas de moda do Brasil. Ela ainda afirmou que o preconceito existe não só na moda, mas em toda a sociedade
Foto: Mônica Garcia / Especial para Terra
Jonathan Dalcien, 20, foi mais longe e analisou o preconceito desde a colonização do País. De acordo com ele, as cotas são válidas já que a sociedade ainda é preconceituosa e pouco educada
Foto: Mônica Garcia / Especial para Terra
Juliany Morais, 17, gostaria muito que não fosse necessário esse tipo de pressão, pois acredita que acaba gerando mais preconceito
Foto: Mônica Garcia / Especial para Terra
Letícia Lamb, 19, disse que tem visto mais modelos negros nas passarelas desde que o movimento começou, embora discorde da necessidade de cotas. Segundo a gaúcha, beleza, capacidade e inteligência nada têm a ver com raça
Foto: Mônica Garcia / Especial para Terra
"As marcas estão abrindo mais espaço, mas com certeza precisa de mais", disse a modelo baiana Mariana Santana
Foto: Mônica Garcia / Especial para Terra
Cerca de 200 pessoas protestaram na última quarta-feira (6), no primeiro dia do Fashion Rio, na entrada do Píer Mauá, em defesa de mais modelos negras e negros nos desfiles
Foto: AFP
Os manifestantes pediam o fim do preconceito no mundo da moda e na sociedade
Foto: AFP
A manifestação, que durou cerca de duas horas, foi organizada pela Educafro, organização que luta pela igualdade racial em todas as esferas da sociedade
Foto: AFP
Os ativistas não puderam entrar no espaço do evento