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Robyn Lawley estrela capa e relembra rejeição por ser plus size

1 fev 2014 - 16h09
(atualizado às 16h14)
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<p>Modelo plus size conta que, na adolescência, tentou ser mais magra para atender à demanda do mercado da moda</p>
Modelo plus size conta que, na adolescência, tentou ser mais magra para atender à demanda do mercado da moda
Foto: Divulgação

Conhecida por ter curvas mais avantajadas do que as modelos 'tradicionais', a plus size Robyn Lawley estrela a capa de março da edição australiana da revista Cosmopolitan. Nas páginas internas, ela conta as dificuldades que teve para se consolidar como modelo e relembra os momentos de rejeição por conta das suas medidas. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Robyn conta que a primeira vez que se mudou para Nova York para tentar a carreira de modelo, em 2010, muitas marcas de beleza a rejeitaram por ela ser ‘muito grande’.

Sendo assim, a modelo se sentiu muito desanimada ao deixar sua cidade natal, Sidney. “Nós enviávamos às empresas de beleza as minhas fotos, e eles respondiam dizendo: ‘nunca mais nos enviem modelos plus size’”, relembrou.

No entanto, após estrelar a capa da Vogue italiana e a Elle francesa em 2011, além de ser o rosto de uma campanha da Ralph Lauren em 2012, ela afirma que a indústria passou a, lentamente, aceitar mais as modelos que não se enquadram no padrão esquálido vigente nos dias atuais.

E foram estas atitudes negativas que a forçaram a dar um tempo na carreira de modelo aos 17 anos. “Me mudei para o exterior por um ano sabático. Quando eu voltei, dei uma nova chance, porque eu descobri sobre os modelos plus size", disse ela, acrescentando que não é fã do termo. “Isto coloca as mulheres para baixo, e também coloca um rótulo nelas”, disparou.

Em uma entrevista recente à revista Clique, ela demostrou perplexidade com a forma como o termo é tratado. “As pessoas acham que as modelos plus size não se exercitam, mas nós fazemos isso. Mas isso tem a ver com saúde, não estou forçando meu corpo a ser algo que ele não pode ser”, disse.

Ela contou ainda que na adolescência tentou ser mais magra para atender à demanda do mercado da moda, mas mesmo passando fome, percebeu que não conseguiria diminuir muito o manequim.

Robyn fala que, na época, costumava contar as calorias ingeridas, tomar remédios e passar por privações. “Eu achava que era preciso ser magra para ser bonita, que nunca seria bonita deste tamanho”, relembra.

Desde que abandonou esta perseguição pela magreza, ela não só começou a traçar os caminhos para a própria fama como também abriu caminho para outras modelos com este mesmo perfil, como Crystal Renn e Sophie Dahl.

Além da carreira no segmento da moda, Robyn também se prepara para lançar um livro de receitas em 2015.

Fonte: Terra
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