Modelo brasileiro Mihaly Martins revela que curte grafitar

Mihaly Martins é de Camburi, litoral de São Paulo. Surfista, depois que terminou o Ensino Médio, mudou-se para Nova York para trabalhar como modelo. Atualmente, é um dos brasileiros mais bem sucedidos internacionalmente, sendo garoto-propaganda da Hugo Boss. Além das passarelas, Mihaly revelou que uma das suas paixões é grafitar. “Basta ter uma caneta na mão ou uma lata de tinta que saio pintando”, afirma.

Em entrevista ao Terra, comandada por Isabel Hickmann, na loja conceito da Citroën, em São Paulo, Mihaly contou um pouco dos bastidores da sua vida. Confira:

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Terra – Como começou a carreira de modelo?

Mihaly Martins –

Faz tempo e foi sem querer. Me acharam na rua e me pediram para ir à agência para fazer umas fotos. Meus pais conhecem gente do meio, pois minha mãe foi modelo. Então, foi algo conversado. Achei uma agência legal e comecei a modelar no exterior, viajando, depois que terminei a escola.

Terra – Você curte ser modelo?

Mihaly –

Não dá para falar que é ruim, pois só a gente sabe o que passa fora do País, mas me abriu muitas portas, pois conheci outras culturas e aprendi idiomas. 

Terra – Você gosta de pintar e grafitar. Conta um pouco desse seu lado artista.

Mihaly –

Gosto de fazer arte livre, sem seguir padrões. Pinto óleo, acrílico, lápis, grafite. O que tiver na frente eu pinto. Há cinco anos comecei a sair na rua e grafitar. E é uma coisa que eu gosto bastante mesmo. Tem um conceito que me move, que é a adrenalina do vandalismo. Isso me empolga, mas não faço nada de errado, pois pratico o grafite apenas como arte. Inclusive fiz o desenho de uma sacola ecologicamente correta em parceria com o design de sapatos Gabriel Spaniol.

Terra – Já fez vários grafites mundo afora?

Mihaly –

Basta ter uma caneta na mão ou uma lata de tinta que saio pintando. Já grafitei em Milão e Paris, ou seja, nas cidades onde ir comprar material é mais fácil e, claro, nos locais onde é possível e permitido grafitar.

Terra – O que te move a grafitar?

Mihaly –

É pegar um lugar cinza, em meio ao caos, e trazer um pouco de cor. É um negócio inofensivo, mas estimulante.