SPFW: trabalho escravo no mundo da moda divide opiniões

Adilson Delawega, cabeleireiro, disse que é totalmente contra o trabalho escravo em confecção e que deixaria de comprar na marca se descobrisse qualquer irregularidade. "Uma roupa não define quem você é. Se soubesse que as marcas que eu uso utilizam trabalho escravo, eu mesmo faria as minhas roupas", disse

"Eu deixaria de comprar com certeza. Sou bem correta nesse sentido, só uso couro ecológico, pele ecológica, tudo fake. Isso mudaria completamente a minha opinião sobre a marca", disse Amanda Tcherniakovsky, estudante de moda

Bianca Costa, estudante de moda, disse que acha complicado o trabalho escravo, mas que não deixaria de comprar roupas de uma grife assim

Daniel Lira afirmou que é contra, mas continuaria comprando. Ele ficou impressionado com o caso da Zara, mas afirmou não ter outras opções e, por isso, continua comprando na loja

"Acho que seria hipócrita se dissesse que iria deixar de comprar na marca. A maioria das grandes marcas tem irregularidades, e isso no mundo todo. Uma atitude minha não mudaria nada", afirmou Gabriela Campos de Paula, estudante de moda

"Não deixaria de comprar. Infelizmente, hoje em dia todas as grandes marcas têm problemas, utilizam algum tipo de mão de obra irregular, senão não conseguem competir em preços. E as empresas não tem controle sobre isso", disse Renata Belotto, assistente de moda

Yara Buonamici disse que boicotaria a grife que usasse trabalho escravo

"Isso me faria me sentir mal em comprar e eu pararia. Mas é preciso analisar cada caso", disse Silvia Kicis (dir.). Já Bruna Sato (esq.) diz que continuaria comprando. "Mas sou a favor de que a empresa seja punida juridicamente, pague multa, e sofra punições para que sirva de exemplo"

Orlando Medaglia disse que caso de trabalho escravo é " só uma pontinha do iceberg"