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Victor Dzenk faz tributo a Clara Nunes em parque em BH

9 abr 2013 - 14h03
(atualizado às 19h47)
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O estilista Victor Dzenk, junto com o designer de bolsas Rogério Lima, propiciaram um lindo desfile ao pé da Serra do Curral e às margens dos lagos do Parque das Mangabeiras, com direito a capas saltitantes, em Belo Horizonte. Tudo para prestar um tributo à cantora mineira Clara Nunes. Na trilha sonora, apresentação ao vivo da também conterrânea Aline Calixto, cantando músicas ícones de Clara, como Sabiá, Conto de Areia e Morena de Angola.

Três décadas depois de sua morte, a cantora foi referenciada na coleção verão 2014 de Dzenk, que não caiu na tentação de usar roupas brancas e rendadas. O DNA da marca veio com as estamparias como flores (como as que ela usava em seus cabelos) e nas estampas de pássaros, como o sabiá,  presente na capa de seu último disco, além do pôr do sol.

Tecidos fluidos e esvoaçantes e caftãs curtos e longos, aplicações de flores estampadas digitalmente em tecidos transparentes, cores menos esfuziantes, mais leves que as de costume da marca. "Em época de depressão fashion, não dá para arriscar muito", disse o estilista, afirmando que também foca o lado comercial. "Apenas 20% das peças vão para o acervo. O restante é para venda."

Laís Ribeiro abriu o desfile com um body com flores aplicadas e recortadas, sobre tecido transparente. Depois, uma sucessão de peças fluidas e estampadas. As estampas vinham em tons amarelados e azuis. No masculino, ele colocou terno leve branco com mancha na parte superior, numa espécie dip-dye. T-shirts, bermudas e calcas confortáveis, estampadas ou lisas.

<p>O DNA da marca veio com as estamparias como flores e pássaros</p>
O DNA da marca veio com as estamparias como flores e pássaros
Foto: Roberto Filho / AgNews

Para as mulheres, além das túnicas, vestidos fluidos, leggings, maxichemises, calças tipo pijama, franjas douradas, batas, jardineiras, estampas em paetês. Tudo o que Victor Dzenk gosta de fazer. Uma das capas fluidas fez uma das modelos tropeçar, mas não caiu e seguiu desfilando.

As bolsas de Rogerio Lima vinham grandes ou menores, com as estampas da coleção ou em couro colorido. Nos pés, anabelas também estampadas ou de cortiça, bem ao estilo anos 70. E nos cabelos frisados, as mesmas flores de tecidos. Óculos coloridos ou estampados e batom em tom vivo.

Na entrada do evento, os convidados eram recepcionados com uma mesa repleta de frutas, como pedaços de abacaxis e mangas em palito, parecendo um pirulito. Jabuticabas, toranja, mirtilos, melancia e carambolas coloriam a mesa.

Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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