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Peelings mais agressivos podem deixar manchas na pele negra

29 abr 2014 - 08h00
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Apesar de poder ser realizado com diferentes ativos, o peeling nem sempre é indicado para as peles negras, que costumam reagir ao processo inflamatório desencadeado por ele com o desenvolvimento de manchas
Apesar de poder ser realizado com diferentes ativos, o peeling nem sempre é indicado para as peles negras, que costumam reagir ao processo inflamatório desencadeado por ele com o desenvolvimento de manchas
Foto: Shutterstock

Com o objetivo de estimular a renovação celular e eliminar as impurezas e as células mortas da superfície cutânea, melhorando a aparência do rosto e deixando-o mais suave, macio e com a tonalidade uniforme, o peeling é um dos tratamentos estéticos mais adotados pela maioria das mulheres preocupadas em manter a saúde e a beleza da cútis.

Apesar de poder ser realizada com diferentes ativos, a técnica nem sempre é indicada para as peles negras, que costumam reagir ao processo inflamatório desencadeado por ela com o desenvolvimento de manchas.

Por conta disso, muitos mitos e verdades giram em torno dos efeitos provocados por esse tipo de tratamento e as suas principais recomendações.  Portanto, confira, a seguir, o que procede e o que não passa de lenda em relação à realização dos peelings em peles negras.

Peeling na pele negra pode causar manchas.

Verdade.

Quando realizado neste tipo de pele, o peeling não pode, de forma alguma, ser muito agressivo. Do contrário, a cútis poderá reagir às inflamações provocadas pela técnica com a hiperpigmentação. “Isso acontece devido a uma alteração na atividade dos melanócitos, que são mais ativos neste tipo de pele e passam a aumentar a produção de melanina na região”, explica Gabriela Casabona, dermatologista do Hospital Samaritano de São Paulo.  Por isso, o único tipo de peeling permitido para as mulheres negras é o superficial, como o de cristal.  

A pele negra precisa ser bem hidratada antes do tratamento.

Mito.

A hidratação contribui para que o período de recuperação pós-peeling seja mais confortável. Afinal, quanto mais a região estiver hidratada, menos irritada ela ficará após o procedimento. “Por essa razão, não existe a necessidade de a pele negra ser hidratada antes, apenas depois da sessão”, afirma a especialista.

A pele negra precisa receber cuidados especiais pós-peeling.

Verdade.

Pelo fato de a pele negra ser suscetível aos problemas de hiperpigmentação, ela também precisa receber uma atenção especial para que o resultado esperado seja alcançado. “Depois das sessões, é imprescindível que se evite a exposição solar, principalmente durante o horário das 10h às 16h, e que se aplique filtro solar com fator de proteção 30 ou maior na área tratada, além de um bom creme hidratante”, informa.   

O intervalo das sessões de peeling superficial na pele negra deve ser maior do que nas peles claras.

Mito.

Procedimentos mais simples e menos invasivos como o peeling superficial não variam de acordo com o tipo de pele. Geralmente, para a retirada de acne, ele pode ser feito a cada semana ou quinzenalmente. Já para os casos de combate aos melasmas, as sessões precisam ter um intervalo maior, que varia de pessoa para pessoa.

PURA VERDADE: Por ser mais suscetível à hiperpigmentação decorrente do processo inflamatório provocado pelos peelings feitos com ativos mais potentes e agressivos, a pele negra pode apresentar manchas depois da realização do procedimento. Por conta disso, apenas as versões superficiais da técnica são permitidas neste tipo de cútis para que a reação inflamatória seja evitada no local tratado. Outros cuidados importantes são a não exposição ao sol, principalmente durante o horário das 10h às 16h, e a aplicação de filtro solar de um bom creme hidratante diariamente. E você, já tratou a pele negra com peelings ou outros procedimentos estéticos? Conte a sua experiência nos comentários.    

Fonte: Agência Hélice
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