Por que é importante observar o pH do shampoo?
O shampoo com pH próximo ao do cabelo ajuda a deixar os fios mais saudáveis, brilhantes e também com a aparência mais bonita
Longe de ser apenas uma jogada de marketing, o pH do shampoo interfere diretamente na aparência e textura da cabeleira. Utilizar um produto com o índice inadequado para as suas madeixas pode irritar o couro cabeludo, provocando ardência, coceira e vermelhidão, além de prejudicar os fios. Por isso, o Alto Astral bateu um papo com o médico tricologista Luciano Barsanti para esclarecer as dúvidas mais comuns e te mostrar qual é o pH de shampoo mais adequado para uso diário.
Confira as dicas importantíssimas sobre o pH do shampoo!
O pH ideal
Eis a primeira questão importante, qual é o pH ideal para o shampoo? O pH do couro cabeludo varia entre 3.8 e 5.6, o que significa que a região é levemente ácida. Para não agredir os fios, o shampoo utilizado deve ter um índice entre 5 e 7.
Próximo ao dos cabelos
Até parece aula de química, mas a relação é bem simples: o pH do produto capilar deve ser próximo ao dos cabelos. "O ideal é que o índice seja em torno de 6,5", explica o médico tricologista Luciano Barsanti.
Cosmético com pH maior que 7, nem pensar!
Na prática, aplicar diariamente um cosmético com o pH superior a 7 causa irritação no couro cabeludo. "Também deixa os fios frágeis, quebradiços e sem brilho", completa o profissional.
Shampoo com pH baixo está liberado!
Já a cabeleira lavada com shampoos de pH baixo ganha mais brilho, textura, aspecto saudável e é mais fácil de pentear. Portanto, são as melhores opções para lavar suas madeixas no dia a dia.
Shampoo de limpeza
Para entender melhor essa relação, saiba que os shampoos de limpeza profunda, em geral, contam com pH levemente superior a 7, para que possam abrir ainda mais as escamas dos fios e remover os resíduos acumulados no cabelo - e por isso só podem ser usados uma vez na semana. "Os alisamentos, por exemplo, são feitos com substâncias alcalinas (pH maior do que 7) e, por isso, é preciso aplicar um neutralizante logo após o procedimento", finaliza Luciano.
Texto: Natália Ortega | Consultoria: Luciano Barsanti, médico tricologista | Edição: Flávia Gonçalves
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