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Pós-treino: quais alimentos ajudam na recuperação muscular?

Proteínas, carboidratos e gorduras saudáveis podem acelerar sua recuperação pós-treino e garantir a saúde muscular

5 out 2024 - 05h03
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Mulher se alimentando pós-treino
Mulher se alimentando pós-treino
Foto: Freepik

Alimentos são aliados importantes quando se trata de recuperação muscular. Após uma sessão de treino intenso, o corpo precisa de nutrientes específicos para reparar os danos nas fibras musculares e promover o crescimento. Saber quais alimentos consumir pode acelerar esse processo e prevenir lesões futuras.

De acordo com o cardiologista e especialista em nutrologia, Annibal Barros Junior, as proteínas são fundamentais na recuperação muscular. Fontes de proteínas como ovos, peito de frango, peixe e leguminosas são altamente recomendadas pelo especialista. 

Outras proteínas que podem ajudar na recuperação muscular:

  • Whey Protein (proteína do soro do leite): É uma das proteínas mais rapidamente absorvidas pelo corpo, tornando-a ideal para o pós-treino. Rica em aminoácidos essenciais, especialmente a leucina, promove a síntese muscular e a recuperação rápida.
  • Caseína: Também derivada do leite, a caseína é de absorção mais lenta, o que a torna útil para fornecer um fluxo constante de aminoácidos aos músculos por várias horas. É ideal para ser consumida antes de dormir, ajudando na recuperação noturna.
  • Proteínas vegetais (soja, ervilha, grão-de-bico, quinoa): Para veganos ou vegetarianos, essas proteínas são ótimas alternativas. A combinação de diferentes fontes vegetais garante o perfil completo de aminoácidos necessários para a recuperação.

Carboidratos restauram a energia

Além das proteínas, os carboidratos têm um papel crucial nesse processo. O especialista destaca que consumir carboidratos após o treino é importante para restaurar a energia perdida e facilitar a recuperação. Alguns dos carboidratos fundamentais para auxiliar na recuperação muscular são:

  • Batata-doce: Rica em carboidratos complexos, vitaminas e minerais, a batata-doce é uma excelente fonte de energia para repor o glicogênio muscular de forma gradual, além de ser rica em antioxidantes, que ajudam na recuperação muscular.
  • Arroz integral: Contém carboidratos complexos, fibras e vitaminas do complexo B, que auxiliam no fornecimento de energia e ajudam na função metabólica, além de contribuir para uma digestão mais lenta e estável.
  • Aveia: Rica em fibras e carboidratos de digestão lenta, a aveia libera energia de forma gradual, favorecendo uma recuperação contínua. Também contém pequenas quantidades de proteína, que complementam a recuperação muscular.
  • Banana: Fonte rápida de carboidratos e potássio, a banana é ideal para o pós-treino, pois ajuda a repor rapidamente os níveis de glicogênio e a equilibrar os eletrólitos, prevenindo cãibras musculares.
  • Pão integral: Oferece uma boa quantidade de carboidratos complexos e fibras, ajudando a repor o glicogênio muscular de forma sustentada. Também pode ser combinado com proteínas para otimizar a recuperação.
  • Quinoa: Embora seja rica em proteínas, a quinoa também é uma fonte excelente de carboidratos complexos e fibras, além de ser uma opção sem glúten e rica em nutrientes como ferro e magnésio, que auxiliam na recuperação muscular.
  • Frutas secas (como damascos, uvas-passas e tâmaras): São fontes rápidas e convenientes de carboidratos simples que ajudam a reabastecer os estoques de glicogênio de maneira eficiente, além de serem ricas em fibras e antioxidantes.
  • Melancia: Contém carboidratos simples e grandes quantidades de água, ajudando tanto na reposição de energia quanto na hidratação. Também é uma boa fonte de antioxidantes como o licopeno, que pode reduzir inflamações musculares.
  • Batata inglesa: Similar à batata-doce, é uma excelente fonte de carboidratos simples que são rapidamente convertidos em glicogênio, auxiliando na recuperação após exercícios intensos.

Gorduras boas são bem-vindas

Outro nutriente que merece atenção são as gorduras boas que auxiliam na redução das inflamações. “As gorduras saudáveis ajudam a modular a resposta inflamatória do corpo após exercícios intensos, o que acelera o processo de recuperação", acrescenta o cardiologista. Entre elas:

  • Sementes de linhaça e chia: Essas sementes são excelentes fontes vegetais de ômega-3. Elas também fornecem fibras e antioxidantes, que ajudam a reduzir inflamações e a promover a saúde geral.
  • Azeite de oliva extra-virgem: Rico em ácidos graxos monoinsaturados, o azeite de oliva é uma das gorduras mais saudáveis. Contém polifenóis com propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir a inflamação crônica e proteger contra doenças cardiovasculares.
  • Abacate: Contém gorduras monoinsaturadas e compostos anti-inflamatórios como a vitamina E. Além de reduzir a inflamação, o abacate é uma fonte rica de fibras e antioxidantes que promovem a saúde geral.
  • Nozes: As nozes, especialmente as nozes-pecãs e nozes comuns, são ricas em ácidos graxos ômega-3 de origem vegetal. Elas possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que ajudam a combater inflamações crônicas no corpo.
  • Óleo de coco: Contém triglicerídeos de cadeia média (MCTs) que podem ajudar na redução da inflamação, especialmente no trato digestivo. Embora seja uma fonte de gordura saturada, estudos sugerem que o óleo de coco tem efeitos anti-inflamatórios moderados quando consumido em equilíbrio.
  • Sementes de abóbora e girassol: São ricas em ácidos graxos ômega-6, mas em uma forma que, quando consumida com moderação e junto de outras gorduras saudáveis, pode ter efeitos anti-inflamatórios. Além disso, são fontes de magnésio e zinco, que também auxiliam na regulação da inflamação.
  • Amêndoas e castanhas de caju: Estas oleaginosas são fontes de ácidos graxos monoinsaturados e vitamina E, um poderoso antioxidante que ajuda a reduzir inflamações e melhora a saúde da pele e das articulações.
  • Óleo de linhaça: Uma excelente fonte vegetal de ômega-3, o óleo de linhaça ajuda a reduzir a inflamação e melhora a saúde cardiovascular. É uma boa opção para quem segue dietas vegetarianas ou veganas.
  • Gergelim e óleo de gergelim: Rico em ácidos graxos poli-insaturados, especialmente ômega-6, o óleo de gergelim também contém antioxidantes como sesamina, que possui propriedades anti-inflamatórias.

Micronutrientes não podem ser esquecidos

Uma alimentação rica em micronutrientes é essencial para o bom funcionamento muscular e para garantir que o corpo se recupere de forma adequada, afirma o médico. Entre os os principais micronutrientes essenciais para a saúde muscular, estão:

  • Magnésio: Essencial para a contração e relaxamento muscular, o magnésio também ajuda a prevenir cãibras e dores musculares. Ele regula os níveis de cálcio nas células musculares e contribui para a produção de energia. Fontes: espinafre, amêndoas, abacate, sementes de abóbora.
  • Cálcio: Importante para a contração muscular, o cálcio ativa as proteínas responsáveis pelo movimento dos músculos. Ele também é fundamental para a saúde óssea, que apoia os músculos. Fontes: leite e derivados, brócolis, sardinha.
  • Vitamina D: A vitamina D é crucial para a absorção de cálcio e fósforo, o que contribui para a função muscular e a força. Baixos níveis de vitamina D podem levar à fraqueza muscular. Fontes: exposição ao sol, peixes gordos, ovos, fígado.
  • Potássio: Essencial para o equilíbrio de eletrólitos, o potássio ajuda a regular a contração muscular e a função nervosa. Também é importante na prevenção de cãibras. Fontes: bananas, batata-doce, espinafre, abacate.
  • Sódio: Junto com o potássio, o sódio é um eletrólito que ajuda a equilibrar os fluidos no corpo e é crucial para a transmissão de sinais nervosos e a contração muscular. Fontes: sal de mesa, alimentos processados (mas com moderação).
  • Fósforo: Trabalha em conjunto com o cálcio para manter os ossos fortes e apoiar a produção de energia nos músculos. Fontes: carne, peixe, laticínios, sementes e nozes.
  • Vitamina C: Importante para a síntese de colágeno, que contribui para a saúde dos tendões e ligamentos que conectam os músculos aos ossos. Além disso, a vitamina C tem propriedades antioxidantes que ajudam na recuperação muscular. Fontes: frutas cítricas, morango, brócolis.
  • Vitamina B12: Essencial para a produção de glóbulos vermelhos e o metabolismo de proteínas, a vitamina B12 também contribui para a saúde dos nervos, que são responsáveis por ativar os músculos. Fontes: carne vermelha, ovos, laticínios, peixes.
  • Zinco: Importante para a recuperação muscular e para o sistema imunológico, o zinco ajuda a reparar tecidos danificados e é essencial para a síntese de proteínas. Fontes: carne bovina, sementes de abóbora, nozes.
  • Vitamina E: Um poderoso antioxidante que protege as células musculares contra os danos causados pelos radicais livres, ajudando na recuperação muscular e prevenindo a fadiga. Fontes: amêndoas, óleo de girassol, abacate.
  • Ferro: Essencial para o transporte de oxigênio para os músculos por meio da hemoglobina. O ferro também desempenha um papel na produção de energia muscular. Fontes: carne vermelha, feijão, espinafre.
  • Selênio: Atua como antioxidante, protegendo os músculos contra o estresse oxidativo, que pode causar inflamação e danos musculares. Fontes: castanha-do-pará, frutos do mar, grãos integrais.

Acompanhamento médico é essencial

O especialista também ressalta a importância de um acompanhamento médico para garantir que os níveis de nutrientes essenciais estejam sempre adequados no organismo. Além disso, a alimentação deve ser planejada de forma individualizada, levando em conta as necessidades específicas de cada pessoa.

"Não é apenas uma questão de comer, mas de escolher os alimentos certos e consumi-los nos momentos adequados", conclui.

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Fonte: Redação Terra Você
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