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Privação do sono pode prejudicar a memória, diz estudo

Pesquisa conduzida pela Michigan State University e publicada no jornal Psychological Science mostra que dormir pouco ou não dormir pode distorcer memórias

22 jul 2014 - 20h09
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Foto: Getty Images

Uma noite mal dormida ou em claro pode prejudicar a memória, aponta um novo estudo. A pesquisa, conduzida pela Michigan State University e publicada no jornal Psychological Science, mostra que a privação do sono torna as pessoas mais propensas a confundir memórias. As informações são do Daily Mail.

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“Nós descobrimos que a distorção da memória é maior após a privação do sono. E as pessoas estão dormindo cada vez menos”, explicou Kimberly Fenn, professora de psicologia da Michigan State University. Os centros de prevenção e controle de doenças já consideram a falta de sono uma verdadeira epidemia e acreditam que a questão está diretamente associada a batidas de carro, acidentes em fábricas e doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. “Nós concluímos que, sob circunstâncias específicas, a privação do sono pode aumentar o risco de desenvolver memórias equivocadas”, diz a pesquisa.

O estudo, que foi o primeiro a investigar os efeitos da privação do sono na veracidade das memórias, revelou que os participantes que ficaram acordados por 24 horas, ou dormiram por cinco ou menos horas, se mostraram mais propensos a criar memórias confusas ou falsas do que os descansados. “As pessoas que costumam dormir por poucas horas têm mais chances de desenvolver formas de distorção de memória a longo prazo. Não é apenas uma noite sem dormir que causa o problema”, explicou Fenn. 

Fonte: Terra
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