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Rosto cansado após os 35? Saiba se colágeno rejuvenesce e quanto custa

Nos primeiros cinco anos de menopausa, os níveis de colágeno chegam a cair 30%

11 mai 2023 - 07h41
(atualizado às 13h43)
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Imagem meramente ilustrativa de uma mulher fazendo tratamento de pele
Imagem meramente ilustrativa de uma mulher fazendo tratamento de pele
Foto: Group4 Studio / iStock

Já pensou em fazer reposição de colágeno? Se você passou dos 35 anos, talvez esteja na hora de começar a pensar.

Essa é a idade média indicada para iniciar a “poupança de colágeno” através de bioestimuladores que vão impulsionar a produção da proteína pelo corpo, como pontua a dermatologista Renata Sitonio. Isso porque o ser humano vai perdendo a proteína ao longo da vida e se recomenda a reposição para retardar os efeitos que a falta de colágeno traz.

“O colágeno é uma proteína de sustentação, então a nossa pele é composta por ácido hialurônico, que é tipo um gel pra deixar a pele mais fofinha, e o colágeno, que deixa a pele firme", explica Renata ao Terra.

Isso significa que, à medida que o indivíduo perde colágeno, a pele ganha um aspecto mais mole e enrugado. “Vai dar origem à flacidez, às rugas... Os poros vão ficar mais aumentados, e a pele vai ficar cada vez mais frágil”, completa a médica.

Na fase adulta, essa mudança pode não ser tão aparente, já que a perda do colágeno ocorre lentamente — cerca de 1% ao ano, em média a partir dos 25 anos de idade. Mas isso muda no momento em que a mulher entra na fase da menopausa.

Um estudo publicado pelo Climacteric - "Journal of the International Menopause Society (IMS)" indica que apenas nos primeiros cinco anos de menopausa, os níveis de colágeno chegam a cair 30%. Após esse período, a estimativa é de que o declínio caia para 2% ao ano nos 15 anos seguintes.

“Muitas pacientes afirmam que de uma hora pra outra se perceberam com o rosto mais cansado, mais triste, e por isso que hoje os consensos de dermatologia nessa área de produção de colágeno orientam que a gente comece o tratamento de reposição a partir dos 35 anos ou até um pouco menos, dependendo, claro, do grau de flacidez de cada paciente”, esclarece Renata a falar de sua prática profissional.

Quem pode usar os bioestimuladores?

As restrições são poucas. A médica aponta que o tratamento é contra-indicado para mulheres que estão gestantes, pacientes com infecção na pele ativa, doenças autoimunes em atividade e artrite reumatoide. Exceto nesses casos, quem quiser e puder pagar, pode recorrer à tecnologia.

Quanto custa a reposição de colágeno com bioestimuladores?

Os preços variam de acordo com a região do corpo, já que o tratamento é localizado. Mas a média de preços fica em torno de R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil.

Há prazo para começar o tratamento?

Não é porque o tratamento começa a ser recomendado na casa dos 30 anos que quem já passou não pode fazer. Pelo contrário. Renata Sitonio ressalta que os tratamentos bioestimuladores, seja com injetáveis ou a partir do uso de tecnologias, podem recuperar as perdas de colágeno obtidas anteriormente e, com isso, devolver o aspecto firme da pele.

Fonte: Redação Terra Você
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