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Saiba mais sobre espondilite anquilosante, doença incurável que atinge articulações

Zé Felipe, filho do sertanejo Leonardo, anunciou que sofre com a patologia

24 out 2019 - 12h26
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O cantor sertanejo Leonardo e o filho Zé Felipe, que descobriu diagnóstico de espondilite anquilosante.
O cantor sertanejo Leonardo e o filho Zé Felipe, que descobriu diagnóstico de espondilite anquilosante.
Foto: Instagram/@zefelipecantor / Estadão

A espondilite anquilosante atinge as articulações do esqueleto axial, causando lesões nos ossos da cabeça, tórax e coluna, costas, joelhos, e quadris. Pesquisadores ainda não descobriram a cura da doença, que é inflamatória e crônica.

Nesta quarta-feira, 23, o cantor Zé Felipe, filho do sertanejo Leonardo, anunciou que descobriu a espondilite e iria iniciar tratamento.

"Fui no reumatologista e descobri que estou com um tipo de artrite, que chama espondilite. E eu vou começar a fazer o tratamento hoje e vamos embora. Dois anos de tratamento que vou ter que fazer, de dois em dois meses, vou ter que tomar uma injeção, mas estou feliz", garantiu o cantor em uma série de vídeos no Instagram.

A espondilite atinge mais homens do que mulheres, entre o final da adolescência até, em média, os 40 anos de idade.

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Primeiros sinais e sintomas

Dor persistente na lombar, por mais de três meses, que diminui com o movimento e aumenta com o repouso, merece atenção. O desconforto pode comprometer a mobilidade da coluna, que fica mais rígida, e se espalhar para as pernas.

Outra característica peculiar é que as dores são mais intensas durante à noite.

Em casos mais graves, a patologia pode provocar lesões nos olhos, coração, pulmão, intestinos e pele.

Assista ao vídeo:

Importância do diagnóstico precoce

De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Reumatologia, o diagnóstico precoce pode evitar a progressão da doença que, se não tratada, pode incapacitar o paciente.

O surgimento das dores na coluna ocorre de modo lento e insidioso durante algumas semanas. No início, a patologia costuma causar dor nas nádegas, possivelmente se espalhando pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna.

Frequentemente observa-se que a dor melhora com exercícios e piora com repouso, sendo pior principalmente pela manhã.

Alguns pacientes se sentem globalmente doentes, cansados, perdem o apetite e também perdem peso. Geralmente essa dor está associada a uma sensação de enrijecimento na coluna (rigidez), com consequente dificuldade na mobilização.

Eventualmente, o paciente também pode apresentar dor na planta dos pés, principalmente ao se levantar da cama pela manhã. Posteriormente, a inflamação das articulações entre as costelas e a coluna vertebral pode causar dor no peito, que piora com a respiração profunda.

Tratamento

O tratamento é feito basicamente para controlar o avanço da doença e aumentar a qualidade de vida do paciente, que terá de conviver com os sintomas principais.

Fisioterapia e cirurgia são indicadas em alguns casos, assim como a medicação para aliviar as dores, como antiinflamatórios, analgésicos ou relaxantes musculares.

Estadão
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