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Um lado mais forte que o outro? Como corrigir a assimetria muscular

Treinador revela técnica simples para deixar a musculatura equivalente e evitar a desproporção

10 dez 2021 - 08h57
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Um lado mais forte que o outro assimetria muscular
Um lado mais forte que o outro assimetria muscular
Foto: Shutterstock / Sport Life

Ter um lado mais forte que o outro é uma condição comum entre as pessoas. Muito disso acontece por, naturalmente, termos uma mão e um pé dominante. Pessoas canhotas vão ter mais coordenação e força do lado esquerdo, enquanto as destras possuem um controle melhor com a parte direita do corpo. No entanto, ao iniciar a prática da musculação, quem não se atentar corretamente a esse fator, pode aumentar a diferença ao longo do tempo e causar uma assimetria muscular.

Quando temos um lado mais forte que o outro é natural que ele seja mais exigido e utilizado para levantar as cargas do treino e, consequentemente, tenha um desenvolvimento mais rápido. Algo que, a médio e longo prazo, pode deixar o físico desproporcional - tanto em aparência, como em força. Dessa forma, além de não ser esteticamente agradável, isso ainda pode provocar desiquilíbrios físicos e até mesmo lesões.

Para evitar que isso ocorra, também é fundamental trabalhar todos os grupos musculares de maneira equilibrada. Isso vai evitar que, por exemplo, seu ombro fique desproporcional ao tamanho do braço. Ou que o glúteo seja muito maior que as coxas. Já a assimetria, de acordo com o treinador Leandro Twin, pode ser dividida em dois tipos: morfológica e de forças.

"Você provavelmente já viu pessoas que tem um braço maior do que o outro ou um peitoral mais hipertrofiado do que o outro. Essa é a morfológica. Aqui, nós temos que ter um cuidado grande porque, na tentativa de se corrigir um lado fraco e fazer mais exercícios com ele, você pode criar uma assimetria de força e/ou uma assimetria morfológica", explica o educador físico.

De acordo com ele, o ideal é realizar uma avaliação postural, de preferência, com um médico ortopedista ou do esporte. Ele vai verificar se existe algum tipo de desvio ou desequilíbrio físico no seu corpo, como uma escoliose, por exemplo. Nesse caso, o tratamento mais comum é o famoso RPG (reeducação postural global). A musculação, por si só, não conseguirá resolver o problema.

Porém, se for apenas uma questão de membro dominante, é possível apostar no treino para evitar a construção de um lado mais forte que o outro. O que muitos pecam, no entanto, é tentar colocar mais peso ou fazer mais repetições com a parte mais fraca do corpo. De acordo com Twin, essa não é a maneira mais eficaz para corrigir o problema.

"Você simplesmente vai deixar o lado mais fraco determinar o fim do exercício. Então, se o lado esquerdo consegue fazer sete movimentos e o lado direito consegue fazer nove, você vai fazer sete nos dois. Um lado vai acabar treinando com um pouco mais de intensidade do que o outro e, com isso, em poucas semanas (normalmente 12 a 24 semanas) as forças ficam equivalentes e não geram dismorfia entre os hemisférios", finaliza o treinador.

Uma boa maneira de aplicar a técnica proposta por Twin, é optar pela realização de exercícios unilaterais - aqueles que trabalham os dois lados de maneira independente. Dessa forma, fica mais fácil identificar a falha no lado mais fraco e interromper o exercício imediatamente.  

Sport Life
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