Depois dos 60, amigas se aventuram em esportes radicais
Amigas de infância praticam rafting e garantem ser mais tranquilo que brincar com os netos
Esportes radicais não tem idade. Basta querer experimentar e seguir as regras de segurança para ter momentos divertidos. Nem uma atividade como o rafting foge à regra. É o que fez um grupo de São Paulo ao encarar o desafio de embarcar em um bote de rafting em Brotas, no interior do estado. Na faixa dos 60 anos, eles provaram que adrenalina é para todos.
As amigas Luci Barreiras Musolino e Amneris Vicentin Biondillo, ambas com 66 anos, encararam a aventura em uma das viagens de seu grupo de amigos – de quatro a cinco casais -, que se conhecem desde a escola. A escolha por essa atividade foi simplesmente experimentar algo novo, mesmo sem estarem acostumados aos esportes radicais.
“Não tenho nada de radical”, brinca a engenheira e empresária Luci. Ela conta que há dois anos foram convidadas para experimentar pela o rafting em Brotas. Toparam o desafio, repetido cerca de um ano depois. “É tudo muito tranquilo. Eu me senti muito segura. Repeti porque foi divertido”, conta.
Neto da mais trabalho
Luci comenta que não é esportista, e que se for convidada para uma partida de futebol, não deve se sair muito bem, mas “um voleizinho da para brincar”, garante. O que da mais trabalho, admite, é o neto. “É muito mais fácil fazer rafting do que brincar com meu neto”, diverte-se.
A amiga Amneris, aposentada, foi apenas no primeiro passeio, mas garante que o esporte radical foi tirado de letra. “Nunca tinha feito. Foi interessante, foi gostoso, porque a gente se sentiu super a vontade”, conta. Apesar de dizer que no princípio estava com um pouco de receio por nunca ter praticado a atividade, durante o percurso isso mudou. “Não foi nada que a gente não pudesse fazer”.
Além de encarar o bote, Amneris também desceu de tirolesa, o que ela garante ser ainda mais tranquilo. “Rafting é mais radical. Tirolesa senta naquele banquinho, atravessa o morro e acabou”, desdenha.