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 Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo

Em 2023, foram realizados 28,5 mil transplantes em todo o território nacional. Ainda assim, mais de 71 mil pessoas aguardam doações

Imagem: Divulgação/Ministério da Saúde
  • Conteúdo patrocinado por Ministério da Saúde
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14 out 2024 - 18h00

O Brasil é referência internacional na área de transplantes. Em números absolutos, o país é o quarto que mais realiza esses procedimentos, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia.

Em 2023, foram realizados 28,5 mil transplantes em todo o território nacional. Desse total, 6,2 mil foram de rim, 2,4 mil de fígado, 430 de coração, 16 mil de córnea e 3,2 mil de medula óssea, entre outros.

Ainda assim, a lista de espera por um órgão continua elevada. De acordo com dados do Ministério da Saúde, até abril de 2024, mais de 71 mil pessoas aguardavam doações. O transplante de rim é o mais demandado, com quase 40 mil pacientes. Na sequência, 28 mil esperam por um transplante de córnea.

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

O Sistema Único de Saúde (SUS) financia cerca de 90% dessas cirurgias, além de custear todas as modalidades de transplantes de órgãos, tecidos e células. O SUS também assegura o tratamento de intercorrências, fornece medicamentos imunossupressores e tudo o que for necessário para garantir a saúde dos pacientes. Isso torna o Sistema Nacional de Transplantes o maior sistema público do mundo tanto na integralidade do atendimento quanto em número absoluto de transplantes.

A grande dificuldade que os pacientes encontram é o consentimento no momento da doação. No Brasil, a legislação determina que a família deve autorizar a retirada de órgãos e tecidos para transplante. Isso vale, inclusive, para a pessoa que se declara doadora de órgãos. Ou seja, caso o familiar não dê o consentimento, o processo não segue adiante, contrariando a vontade do potencial doador.

Doação de órgãos: a importância de falar sobre o assunto

Qualquer pessoa pode, em algum momento, depender de um transplante. Daí então ela passa a fazer parte da lista de espera, que considera algumas variáveis, inclusive a gravidade do caso, a compatibilidade dos órgãos, entre outros fatores. O problema é que, sem doação de órgãos, não há transplante.

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

O impasse se volta para a decisão das famílias, em um momento bastante delicado. Por isso é fundamental falar sobre o assunto. Por mais difícil que seja essa conversa, ela é o caminho para que o potencial doador expresse sua vontade e oriente os familiares sobre a importância de respeitar essa escolha.

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde está realizando a campanha “Doação de órgãos. Precisamos falar SIM”. O objetivo é trazer esclarecimentos sobre o assunto e mostrar que o maior sistema público de transplantes do mundo segue critérios rigorosos e seguros para garantir esse direito a todas as pessoas.

Fonte: Terra Content Solutions
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