Câncer colorretal: conheça os principais sintomas e como evitar
Março Azul é a campanha de conscientização sobre os riscos associados à doença
O câncer colorretal (CCR) afeta o intestino grosso ou o reto e é um dos tumores malignos mais frequentes em todo o mundo. No Brasil, ele é o terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres e homens.
Este mês, o Março Azul, é conhecido como o período de conscientização sobre esse tipo de câncer, e instituições como a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed) alertam sobre a doença, seus sintomas e como se prevenir dela.
Pessoas com o maior risco de desenvolver um câncer colorretal são as que têm familiares com a doença, as que possuem hábitos de vida pouco saudáveis e homens e mulheres a partir de 45 anos de idade.
Quais são os sintomas do câncer colorretal?
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o risco de ter a doença é estimado em 19,64 casos novos a cada 100 mil homens e 19,03 para cada 100 mil mulheres.
Por isso, é extremamente importante manter os exames em dia e prestar atenção nos seguintes sintomas:
- sangue nas fezes;
- alteração do hábito intestinal com diarreia, intestino preso ou alternância entre diarreia e intestino preso;
- dor abdominal, com cólica e emagrecimento sem uma causa conhecida.
Como se prevenir?
Para afastar a probabilidade do câncer colorretal, recomenda-se um estilo de vida saudável com boas práticas como:
- Evitar o tabagismo e o uso de bebidas alcoólicas;
- Fazer atividade física com regularidade;
- Ter uma alimentação rica em fibras e livre de alimentos ultraprocessados e açúcares, com ingestão reduzida de carnes vermelhas;
- Evitar a obesidade e o sobrepeso;
- Estar em dia com consultas médicas;
- Fazer o rastreamento a partir dos 45 anos, que é a procura de uma doença em pessoas que não têm sintomas. A colonoscopia facilita o diagnóstico e remove lesões que antecedem o câncer, por isso é considerado um exame preventivo.
Tem cura?
Sim! O câncer colorretal tem cura e quanto mais cedo iniciar o tratamento, mais chance de cura. Isso porque as chances são diretamente relacionadas à fase do tumor quando o diagnóstico é feito. Essa probabilidade pode variar de 10 a 95%.
Após o tratamento, é feito um rigoroso acompanhamento com consultas e exames para confirmar se o câncer voltou ou não. É preciso o monitoramento para eventuais recidivas (reincidências) de forma precoce. Seguir as orientações médicas para o melhor tratamento é fundamental!