Cartomante, Oxum e meditação: veja estratégias de Anitta na busca por cachorro
Nas redes sociais, a cantora falou sobre a busca pelo cão, que fugiu na terça-feira (24) assustado com o barulho dos fogos de artifício
Na véspera de Natal, um incidente envolvendo Charlie, o cachorro da cantora Anitta, ganhou destaque. O animal foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro após cavar um buraco na nova mansão da artista. Charlie havia ficado assustado com os fogos de artifício, uma situação que levou Anitta a enfrentar uma noite angustiante em busca do seu companheiro canino. No entanto, a artista buscou ajuda espiritual.
Anitta recorre a cartomante e meditação
Anitta e sua família buscaram Charlie durante toda a madrugada de Natal, contando com o apoio de amigos, incluindo a atriz e apresentadora Tata Werneck. O alívio veio quando perceberam que os latidos abafados do cãozinho vinham do chão da residência, indicando que Charlie acessou a fundação da mansão através de um buraco. Nas redes sociais, ela narrou o desespero.
"Acordei 7h da manhã, ainda desesperada, comecei a fazer a ronda aqui no condomínio de novo. Os vizinhos super solícitos me ajudando, a Tatá Werneck também, que é minha vizinha, me ajudando. Não achava mais por nada, até que liguei pra Larissa, que faz comunicação com os cachorros. Liguei para ela, para a Maxi, minha cartomante, meu pai de santo, para minha junta espiritual", explicou ela, que seguiu relatando as estratégias utilizadas.
"A única forma dele sair dali era ele se movimentar para um lugar onde o Bombeiro conseguisse alcançá-lo. A Larissa me passou uma playlist de meditação para cachorros. De conexão com dono e cachorro. Todas elas fizeram uma corrente de conexão e uma meditação em grupo. Nesse momento, achei outro buraco em casa. Numa parte técnica da casa e peguei um palo santo e um incenso de Oxum, uma caixa de som e liguei no buraco e comecei a meditar", declarou.
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O resgate exigiu a aplicação de técnicas de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC). A abordagem cuidadosa foi essencial para garantir a segurança de Charlie, que foi encontrado com leves ferimentos no nariz, mas em condição estável.
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Danos dos fogos de artifício com estampido
O incidente com Charlie trouxe à tona uma questão comum entre animais de estimação: o medo de fogos de artifício. Devido à sua audição sensível, muitos cães se assustam com os barulhos altos e inesperados, o que pode levar a comportamentos como fuga ou cavar para se esconder. Em algumas cidades, a lei não permite. No entanto, são muitos os que ignoram e soltam fogos barulhentos. Porém, a falta de fiscalização faz com que estes fogos sejam constantes no final do ano. Além dos animais, idosos, recém-nascidos e crianças autistas enfrentam problemas em decorrência do estouro.
Por fim, para evitar situações semelhantes, especialistas recomendam preparar ambientes mais silenciosos para os animais durante festividades. Além disso, fechar bem a casa, evitando que rotas de fuga fiquem à vista do animal assustado.