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Telhado verde em casa de campo refresca e economiza energia

Localizada em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, casa é coberta por tapete de plantas suculentas

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Bastante ensolarado e com extensas áreas verdes, o município de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, é o lugar ideal para uma casa de campo. Por isso, ao projetar um imóvel do gênero na região, os arquitetos Maria Cristina Motta e Marcio Kogan, do escritório paulistano Studio MK27, queriam inserir a construção da forma mais natural possível na paisagem e aproveitar ao máximo os recursos ambientais disponíveis. Assim, em vez de um telhado comum, eles optaram por cobrir a casa com um tapete de plantas suculentas, e criaram uma grande construção térrea, na qual se alternam o concreto e a madeira.

“As características do local, como insolação, vista e o gosto do cliente pautaram a concepção do projeto. O que fizemos foi projetar uma casa de campo térrea, espaçosa, bem iluminada”, resume Maria Cristina. O telhado verde tem o papel de proteger a laje da incidência direta de raios solares. “Com isso, diminui-se a utilização de ar-condicionado. O telhado verde foi escolhido pela economia de energia e também por questões estéticas”, explica a arquiteta.

Além do telhado verde, os arquitetos utilizaram outras medidas para reduzir o consumo ou otimizar o uso de recursos naturais da região. Todos os cômodos possuem ventilação cruzada, técnica em que o vento entra por um lado e sai pelo lado oposto, de maneira espelhada. A água da chuva é captada e armazenada no tanque de reuso, que abastece o jardim. A casa tem aquecimento solar para o abastecimento de chuveiros e torneiras.

Os materiais utilizados no projeto também foram escolhidos para interagir da melhor forma possível com o meio ambiente. A construção é baseada em vigas e lajes de concreto impermeabilizado e as fachadas são compostas de caixilhos de alumínio e vidro protegidos com painéis de ripado de madeira. De acordo com Maria Cristina, a madeira permite controlar a incidência solar nas áreas com transparência. Isso ajuda a manter a temperatura agradável no ambiente. “Todos os ambientes tem ventilação para o exterior através de portas-camarão de madeira que podem ser inteiramente abertas”, explica Maria Cristina.

O projeto, no entanto, não se resume a um laboratório de soluções sustentáveis. O conforto, a estética e o gosto dos proprietários também pesaram. Os donos do imóvel gostam de receber amigos e familiares para cozinhar na varanda. Por isso, a área externa ganhou atenção especial, com um espelho d’água, deque e piscina. A varanda é o ponto central da casa, já que o espaço faz a transição entre o interior e o exterior, dividindo-a em dois blocos de madeira. O bloco sul – com garagem e sala de TV – e o bloco norte – com quartos, cozinha, área de serviço e sala de estar. Além disso, era importante proporcionar bastante espaço para os moradores e os visitantes. Por isso, o terreno de 4500 m² ganhou uma área construída de 715 m², que comporta dez pessoas confortavelmente.

A decoração das áreas internas ficou a cargo da arquiteta paulistana Diana Radomysler, que utilizou móveis bastante confortáveis, como grandes sofás e almofadas. A madeira foi escolhida como ponto central do projeto de interiores para manter a linguagem de materiais presente no projeto. A cor também foi um ponto importante para manter o clima de casa de campo.

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Fonte: PrimaPagina
Fonte: Terra
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