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Arquiteto radicaliza loft e faz até banheiro sem parede

19 dez 2012 - 12h00
(atualizado às 12h00)
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Ao ser contratado para reformar o loft de um solteiro em São Paulo, o arquiteto paulistano Diego Revollo levou o conceito de integração de ambientes até às últimas consequências e aboliu praticamente todas as paredes internas do imóvel – até as do banheiro. Assim, criou uma suíte sem separação entre o quarto e a área de banho. “Não houve uma preocupação com a privacidade, já que o cliente é solteiro e temos um lavabo fechado embaixo”, explica Revollo.  

Na reforma de um loft em São Paulo o arquiteto paulistano Diego Revollo levou até às últimas consequências o conceito de integração de ambientes e criou uma suíte sem separação entre o quarto e o banheiro
Na reforma de um loft em São Paulo o arquiteto paulistano Diego Revollo levou até às últimas consequências o conceito de integração de ambientes e criou uma suíte sem separação entre o quarto e o banheiro
Foto: Diego Revollo Arquitetura

A intenção do arquiteto foi recriar a atmosfera dos lofts originais – antigos galpões abandonados que começaram a ser transformados em apartamentos na Nova York da década de 1970. Para isso, Revollo aproveitou o pé direito duplo do imóvel para criar um mezanino onde fica a suíte sem paredes. A ideia era fazer desse espaço uma vitrine para a residência.

O pé direito alto também levou o arquiteto a criar uma parede totalmente de vidro. “É uma espécie de skyline, em que a parede fica abobadada no teto, dando para ver o céu”, diz Revollo. Para controlar a luminosidade e o calor dentro do apartamento foram instalados um aparelho de ar condicionado e uma cortina “blackout”.

Além de acabar com qualquer separação entre os cômodos, Revollo reforçou o ar de galpão americano ao usar madeira de demolição para refazer o piso e deixar à mostra os tubos por onde corre a fiação elétrica, a estrutura metálica que sustenta o mezanino e o cimento utilizado em parte da suíte. Com isso, o apartamento, que já tinha paredes com tijolos aparentes, ganhou um visual rústico, e, portanto, mais parecido com os lofts nova-iorquinos dos anos 70.

Para criar uma decoração que dialogasse com essa estética, Revollo usou móveis de madeira na cozinha – para dar um ar mais quente –, um sofá claro e confortável na sala e um buffet amarelo na entrada da casa, que deixa o ambiente mais inusitado.

O resultado da reforma ficou bastante original, o que, segundo Revollo, só foi possível graças à abertura do dono do apartamento. “É totalmente incomum encontrar um cliente que tope um projeto como esse. Mas, pelo perfil dele, conseguimos fazer algo bem diferente”, diz o arquiteto.

Fonte: PrimaPagina
Fonte: Terra
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