É doloroso acreditar que a vida da madeira acabou ali no lixo, por isso, eu a prolongo, diz o artista plástico Rodrigo Machado. Ele usa detritos para criar belas e exclusivas peças de mobiliário, como este biombo. Informações: (11) 99326-8684
Foto: Divulgação
Rodrigo Machado usa tábuas descartadas, resíduos de fábricas de ofurô e restos de caixas e pallets
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Um banco visto de cima, evidenciando as diferentes fontes de madeira que o artista plástico usa em seu trabalho
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A madeira reaproveitada de pallets foi usada para criar este biombo
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Machado começou a prestar atenção aos resíduos quando trabalhava com cenografia. Depois que terminava um evento, ele via a série de materiais não aproveitados e pensava em como reutilizá-los
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O artista mantém contato com diversos tipos de empresas que descartam madeiras, como loja de motos (que vêm embaladas em caixas) e a indústria de móveis, que joga fora tábuas com rachaduras
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Este cômodo foi todo mobiliado com peças de Rodrigo Machado
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O artista usou madeira descartada para criar peças para apoiar a prancha de surf...
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...e o skate
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Esta prateleira também foi feita por Rodrigo Machado com madeira reciclada...
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...assim como a escrivaninha
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No detalhe, os puxadores criados por Rodrigo Machado, que tem formação de artista plástico e também produz peças de arte com sobras de madeira
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Este avestruz, por exemplo, é uma amostra de suas peças artísticas feitas com madeira descartada
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O artista já reaproveitou vários produtos alguns bem inusitados, como botas...
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...e pneus, que também podem ser...
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...customizados...
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...ao gosto do cliente
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Esta luminária foi feita com restos de madeira, corda e guarda-chuva
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Até a privada ganha vida nova nas mãos de Rodrigo Machado. A gente fuça e acaba encontrando coisas diferentes, em bom estado, e cuja vida a gente prolonga, diz
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A madeira, no entanto, é o material predileto de trabalho do artista plástico
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Peças de pallets deram origem a esta estante multifuncional
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O cedro rosa é a matéria-prima desta cristaleira. A madeira veio de descartes de uma fábrica de ofurôs
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As várias partes deste bar também foram feitas com madeira não aproveitada em ofurôs
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Ainda que feitas com material que iria para o lixo, Machado admite que suas peças não são necessariamente baratas
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Além da concepção das peças, o próprio trabalho de manufatura leva um bom tempo
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Machado trabalha basicamente sob encomenda. Mas sua clientela se define pela mentalidade, não pelo poder aquisitivo. São, basicamente, pessoas que aceitam esse tipo de material em casa, que querem investir na minha proposta e que buscam sustentabilidade em suas vidas
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“É doloroso acreditar que a vida da madeira acabou ali no lixo, por isso, eu a prolongo.” A frase resume bem uma parte do trabalho que o artista plástico Rodrigo Machado, de São Paulo, tem desenvolvido há alguns anos. Ele usa tábuas rachadas, refugo de fábricas de ofurô, restos de caixas e de pallets para criar peças exclusivas de mobiliário.
Machado começou a prestar atenção nos resíduos quando lidava com cenografia. “Você produz o evento e, quando acaba, desmonta a estrutura. É difícil reaproveitar, mas eu comecei a pensar em como usar aquilo.”. Formado em artes plásticas, o caminho lógico foi começar a produzir peças decorativas com os detritos. Em pouco tempo diversificou a produção: o que seria jogado fora foi virando móveis, como bancos, mesas, prateleiras e estantes.
As fontes de matéria-prima são bem diversas. A indústria de moveis, por vezes, recebe tábuas rachadas – que descarta, mas Machado pega. As motos novas chegam às concessionárias dentro de caixas – que o artista aproveita. Fábricas de ofurô geram muitos pequenos pedaços de madeira – que ele recolhe. “Depois de um tempo, a gente já sabe filtrar bem o que vai usar”, comenta.
A madeira é mesmo seu elemento preferido, mas Machado já trabalhou com outros objetos inusitados, como botas, pneus, guarda-chuvas e até uma privada. “A gente acaba encontrando coisas diferentes, em bom estado, e cuja vida a gente prolonga.”
Não é porque vêm do lixo, no entanto, que as peças são mais baratas. Os preços de suas criações, admite, não é “doce”. “Eu pego o material, preparo, tiro o prego”, conta o artista. Porém, seus clientes – ele trabalha basicamente sob encomenda – não se definem por uma condição financeira, mas por uma mentalidade. “São, basicamente, pessoas que aceitam esse tipo de material em casa, que querem investir na minha proposta e que buscam sustentabilidade”, finaliza Machado.
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