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Saiba como usar melhor o abajur na decoração

Peça não serve só como fonte de luz e pode ganhar papel importante no projeto de iluminação

8 mai 2014 - 13h00
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O papel essencial do abajur é oferecer iluminação sutil, que não incomode moradores nem visitantes
O papel essencial do abajur é oferecer iluminação sutil, que não incomode moradores nem visitantes
Foto: Shutterstock

Ao decidir onde colocar abajures e luminárias, deve-se levar em conta, claro, a necessidade de luz em uma área ou ponto específico. Mas não só: outros elementos, como o projeto de iluminação, a dimensão e disposição das mesas laterais, são importantes. Afinal, trata-se também de uma peça decorativa.

“O abajur combina mais com a luz emitida pelas lâmpadas incandescentes, por conta da cor dourada, da intensidade da luminosidade e da qualidade da luz, que tem menor chance de ofuscar a vista”, explica a arquiteta Juliana Sodré Sampaio, do escritório Sampaio Salles, em São Paulo. Seu papel principal é oferecer iluminação sutil, moderada, que não incomode moradores nem visitantes.

O abajur deve combinar com o estilo da decoração, a dimensão da mesa e a personalidade do morador
O abajur deve combinar com o estilo da decoração, a dimensão da mesa e a personalidade do morador
Foto: Sampaio Salles Arquitetura e Design De Interiores/ Divulgação

Aparecem com mais frequência no quarto e na sala, sobre criados-mudos e mesas laterais. O ideal é que entrem como um componente da iluminação, combinando com outras fontes artificiais de luz (lustres, spots e arandelas). “Um bom projeto é composto por vários elementos para transformar o ambiente em um lugar aconchegante. Todos os itens têm peso importante – não dá para ter um ambiente só com spots nem só abajures”, afirma a arquiteta.

Abajures com cúpula escura têm função mais decorativa. A iluminação tem de ser complementada por outras fontes
Abajures com cúpula escura têm função mais decorativa. A iluminação tem de ser complementada por outras fontes
Foto: Eviled/Shutterstock

Para que desempenhem bem sua função dupla, decorar e iluminar, prefira as peças que de cúpulas claras. De acordo com Juliana, a cúpula pode até ter uma textura plissada ou um tecido desenhado, mas é melhor casá-la com outros elementos, como um abajur mais claro ou uma luminária, para que a iluminação do cômodo não fique comprometida. “Uma cúpula mais escura, como uma lanterna marroquina, com cobertura de vidro escuro, assume uma função mais decorativa”, afirma.

Ao verificar onde dispor os abajures no cômodo, é preciso lembrar de algo básico: é necessário haver uma tomada por perto. Se forem pequenos, vão requerer uma mesa lateral – o tamanho é proporcional ao do abajur e da cúpula. Os cantos são mais apropriados porque, geralmente, são mais escuros e têm tomadas, já que estão próximos à parede. “Às vezes é possível encaixar uma mesinha com um abajur entre duas poltronas. Mas para isso é preciso ter um ponto de energia no piso ou fazer um fio maior, o que pode não ser muito prático”, observa Juliana.

Para a área de trabalho o melhor é investir em uma luminária suspensa, própria à leitura, sugere a arquiteta Juliana Sodré Sampaio. Assim, ganha-se espaço no escritório. Informações: (11) 3467-4224
Para a área de trabalho o melhor é investir em uma luminária suspensa, própria à leitura, sugere a arquiteta Juliana Sodré Sampaio. Assim, ganha-se espaço no escritório. Informações: (11) 3467-4224
Foto: Sampaio Salles Arquitetura e Design De Interiores/ Divulgação

No quarto, o lugar mais óbvio sobre o criado-mudo. Mas com dimensões cada vez menores, ele pode ser substituído por um pendente, para economizar espaço. Ou por uma luminária suspensa ou de mesa, se a cama for o canto eleito para a leitura. Se na sala a lei é combinar, no dormitório ela pode ser quebrada sem problemas. “Os abajures dos criados de um quarto de casal não precisam ser iguais. A diferença reflete a personalidade de cada e o uso que é feito da peça. Se o marido lê muito antes de dormir, o melhor é uma luminária própria para leitura. Se a mulher não lê antes de dormir, vai preferir uma luz suave”, recomenda a arquiteta.

Vida útil

A não ser que a cúpula seja muito delicada, dura muito tempo. Se for, de fato, mais frágil, convém trocá-la periodicamente, a cada quatro ou cinco anos, dependendo do material e do uso. Se enjoar do acessório, é possível “mudar a cara” com um tratamento na base, como laqueamento ou pátina e uma troca radical da cúpula, que pode ir de redonda para quadrada e de clara para escura.

Fonte: PrimaPagina
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