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Ladrilho hidráulico conquista a arquitetura contemporânea

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Facilmente encontrado em igrejas ou botecos, o ladrilho hidráulico mudou de endereço e ganhou uma cara moderna. Os quadradinhos coloridos com desenhos geométricos ou florais aparecem em projetos contemporâneos, revestindo paredes e pisos inteiros. E mais: eles saíram da cozinha e da varanda para ganhar a casa toda.

Os grafismos dão um ar contemporâneo a estes ladrilhos hidráulicos usados pelos arquitetos Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz, do escritório FGMF, de São Paulo. Informações: (11) 3032 2826
Os grafismos dão um ar contemporâneo a estes ladrilhos hidráulicos usados pelos arquitetos Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz, do escritório FGMF, de São Paulo. Informações: (11) 3032 2826
Foto: FGMF Arquitetos

“O ladrilho é um material coerente com essa linguagem contemporânea, ainda mais quando ele ganha grafismos e uma roupagem urbana”, afirma o arquiteto José Ribeiro, do escritório piauiense Dois Arquitetura.

Combinados, os ladrilhos de 20x20cm podem formar desenhos únicos. “É possível customizar como o cliente quiser”, explica Marcos Contrera, do escritório paulista Contrera e Biarari Arquitetura de Interiores. Fernando Forte, da FGMF Arquitetos, também de São Paulo, opta  por ladrilhos com desenhos exclusivos, criados pelo artista plástico Fábio Flaks.

O desafio dos projetos com ladrilhos, diz Ribeiro, é não exagerar nas estampas. “Quando fazemos uma parede inteira ladrilhada, o ideal é que nenhum outro objeto na sala tenha estampas”, opina. Para ele, é o contraste da parede desenhada com os objetos lisos que contribui para dar um ar mais moderno e atual à decoração.

Os ladrilhos são duráveis e fáceis de manter, dizem os arquitetos. Mas é preciso tomar alguns cuidados na hora da instalação. A aplicação desse tipo de revestimento deve ser a última coisa a ser feita na obra. Caso contrário, estilhaços ou tinta podem danificar as peças permanentemente. Depois de instaladas, elas devem receber uma resina que protege o material. Contrera recomenda ainda que essa resina seja reaplicada a cada seis meses para garantir a durabilidade.

Fonte: PrimaPagina
Fonte: Terra
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