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Óleo e celular podem causar incêndios; veja como prevenir

Cuidados na cozinha e com aparelhos elétricos ajudam a minimizar as chances de que um foco de incêndio surja na residência

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Esquentar o óleo para fritar um salgado, deixar o celular carregando a bateria durante a madrugada ou usar um benjamim para ligar a televisão, o aparelho de DVD, o roteador, e o conversor de TV a cabo em uma mesma tomada. Esses hábitos, aparentemente inofensivos, são algumas das principais causas de incêndios residenciais.

A casa é um ambiente onde o fogo se espalha com muita facilidade, pois concentra materiais bastante inflamáveis, como estofados, tecidos e madeira. Por isso, é preciso adotar uma série de cuidados para evitar o aparecimento de qualquer faísca, que pode rapidamente se transformar em algo grave, alerta Geraldo Moraes de Souza, diretor da Tudo Incêndio, empresa paulista que presta serviços em detecção, prevenção e combate a incêndios.

“Hoje as casas contam com muitos produtos elétricos. Eles demandam um consumo alto que muitas vezes não é suportado pela residência. Com isso, a instalação se sobrecarrega, superaquece, entra em curto, solta faísca e inicia um incêndio”, afirma Souza. Os principais indícios de que a instalação apresenta problemas são a queima constante de lâmpadas ou quedas frequentes do disjuntor. Em qualquer um destes casos deve-se contatar um eletricista para que ele verifique a situação da residência.

“No caso de um fogo por equipamentos elétricos, deve-se usar o extintor de pó químico. Se a pessoa não o tiver em mãos, deve primeiro cortar a energia elétrica da casa, e só depois jogar água no local. Se a água for jogada com o fornecimento ligado, ocorrerá uma descarga que espalhará ainda mais o fogo”, alerta o especialista.

Ele ainda acrescenta que as pessoas que costumam deixar celular ou tablet carregando durante a noite também colocam a casa em risco. Isso acontece porque as baterias de lítio costumam se aquecer, e o calor por elas emitido pode por fogo em materiais como papel e madeira. “O mais indicado é evitar carregar estes equipamentos durante a madrugada, mas, se não for possível, é melhor deixá-los sobre um piso de cerâmica e longe de móveis. O risco é grande, pois, quando dormimos, não sentimos cheiros. Assim, muita gente não percebe a fumaça e acaba morrendo asfixiado antes mesmo de acordar”, diz o diretor da Tudo Incêndio.

Para prevenir este tipo de ocorrência, ele recomenda a instalação de um detector de fumaça, que custa cerca de R$ 350. O equipamento emite um alarme sonoro caso identifique algum problema na casa. Outra boa solução para combater incêndios são os extintores residenciais, que custam em torno de R$ 50. Luzes de emergência, que custam menos de R$ 30 cada, também podem ser úteis para evacuar a casa ou no caso de um incêndio noturno em equipamentos elétricos, quando as luzes precisam ser desligadas.

“As pessoas também precisam ter muito cuidado com incêndios provocados por óleo em chamas. Não se deve jogar água no local, pois ela agravará o problema. A única maneira eficaz de combatê-los é molhar uma toalha, torcê-la e jogá-la sobre a frigideira, abafando o fogo”, finaliza Souza.

Fonte: PrimaPagina
Fonte: Terra
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