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Pulgas podem transmitir peste bubônica; saiba como evitá-las

São três os principais tipos de pulga (a do rato, a do cão e o bicho-de-pé), e cada um deles representa diferentes riscos para a nossa saúde

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Pequenas, rápidas e com pulos altos, as pulgas não são um incômodo apenas para animais. Além de sua picada causar bastante alergia no homem, estes insetos podem transmitir doenças graves, como a peste bubônica, ou ainda penetrar na pele humana e depositar ovos, causando infecções.

Existem três tipos principais de pulgas – a do cão, a do rato e o bicho-de-pé – explica Nicolau Serra-Freire, veterinário e pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz. O primeiro tipo é a pulga que costuma se alojar em animais domésticos, como cães e gatos, e sai apenas para botar ovos. “Para combatê-la, o ideal é manter o ambiente limpo e arejado. Se elas surgirem, deve-se realizar a catação manual nos animais durante o banho, pois as pulgas têm dificuldade para saltar na presença de sabão. Elas costumam ficar na região da cabeça, que é onde nossos bichos têm maior dificuldade de combatê-las”, explica Serra-Freire.

Já o segundo tipo é a chamada pulga de rato, que costuma ficar no ambiente esperando algum animal para atacar, especialmente o rato e o homem. E é justamente por este motivo que elas são perigosas. “Estas pulgas podem transmitir doenças como a peste bubônica. Elas gostam de ambientes escuros e úmidos, e é preciso ter muito cuidado, pois mesmo depois que encontramos e matamos ratos em casa, elas permanecem no local. Por isso, o controle deste tipo de inseto deve ser feito por especialistas”, diz o veterinário.

Finalmente, o terceiro tipo é conhecido como tunga, ou bicho-de-pé, e costuma viver em ambientes com areia, sendo comum infestações em casas de praia, por exemplo. Enquanto o macho desta espécie apenas pica a nossa pele, a fêmea pode penetrar na pele do pé e depositar ovos. Assim, o local fica inflamado e o quadro pode até evoluir para uma infecção. “Para evitar essa pulga o ideal é andar calçado nessas regiões. Caso você perceba uma saliência e vermelhidão fora do normal na sola do pé, procure um hospital. A remoção deve ser feita por uma enfermeira pois, se a ferida romper, existe o risco de transmitir a infecção para outras regiões do organismo”, finaliza Serra-Freire.

Fonte: PrimaPagina
Fonte: Terra
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