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Surto de dengue acende alerta para cuidados com piscinas

De acordo com o levantamento feito em março pelo Ministério da Saúde, o país já ultrapassou o total de 2.010.896 casos prováveis de dengue; profissional da BAUMINAS Hidroazul explica os cuidados que devem ser tomados com águas paradas em piscinas

11 abr 2024 - 13h43
(atualizado às 15h12)
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Foto: AdobeStock / DINO

O Brasil registrou mais de 2 milhões de casos de dengue em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados pela Agência Brasil. De acordo com o levantamento feito em março pelo Ministério da Saúde, o país já ultrapassou o total de 2.010.896 casos prováveis de dengue. Além disso, foram registrados 682 óbitos por conta da doença, que ainda tem 1.042 mortes em investigação. Com isso, o coeficiente de incidência está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

O primeiro trimestre de 2024 registrou mais casos graves de dengue do que em todo o ano de 2023, quando foram contabilizados pouco mais de 1,6 milhão de casos, conforme dados citados pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. No ano passado, 1.094 pessoas perderam a vida para a doença no país e outras 218 mortes estão sendo investigadas.

Dentro desse contexto, há diversos pontos de atenção que devem ser reforçados para a população em relação ao tratamento de águas paradas, inclusive em piscinas. 

Para Ronaldo Vieira Rodrigues Junior, gerente técnico da BAUMINAS Hidroazul - indústria de produtos químicos voltados para o tratamento de água de piscinas -, os brasileiros devem redobrar os cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação de mosquitos da dengue em piscinas.

Pneu velho abandonado recolhido ainda água após a chuva; local propício para a criação de mosquitos aedes aegypti, transmissores da dengue
Pneu velho abandonado recolhido ainda água após a chuva; local propício para a criação de mosquitos aedes aegypti, transmissores da dengue
Foto: iStock

"A limpeza física da piscina deve ser realizada semanalmente. Isso inclui a remoção de folhas, insetos e outras sujeiras visíveis", afirma.

Segundo Ronaldo, também é importante realizar a escovação das paredes e do fundo da piscina para remover sujeiras depositadas que podem se tornar alimentos para as larvas do Aedes Aegypti. "O acúmulo que fica nas bordas precisa de atenção e pode ser facilmente retirado com o auxílio de um limpa bordas e uma esponja macia".

De acordo com Ronaldo, a filtração também precisa ser realizada semanalmente e os parâmetros mantidos equilibrados. "Durante as estações mais quentes, a atenção deve ser redobrada quanto a cloração, porque, nos dias com sol intenso, o cloro se degrada mais rápido", adverte.

Para o gerente técnico da BAUMINAS Hidroazul, as opções mais indicadas são o cloro granulado e o uso de pastilhas de cloro em flutuador para manutenção. "O cloro precisa manter o nível entre 1-3 ppm. Quando o pH está na faixa ideal entre 7,4 -7,6, o cloro apresenta maior poder desinfetante na água", explica.

Cuidados com a piscina devem permanecer no outono

Ronaldo destaca que, mesmo com a chegada do outono, o calor permanece em grande parte do país e isso aumenta os casos de doenças como dengue e zika [vírus].

"Essas doenças [dengue e zika vírus] se proliferam em piscinas sem tratamento, que viram criadouros de larvas. O índice de pessoas infectadas por essas doenças têm levado estados a decretarem situação de emergência, já que os hospitais não suportam a demanda", afirma.

Para concluir, o profissional ressalta que até mesmo piscinas com tratamento alternativo precisam do cloro para que esse tratamento seja, de fato, seguro e a água liberada com segurança para os banhistas. "Cuidando das piscinas, a população controla a proliferação de doenças. Mesmo quando as temperaturas amenizarem, esse cuidado precisa permanecer", ressalta.

Para mais informações, basta acessar: https://hidroazul.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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