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Casal será reembolsado após comprar mansão de R$ 229 milhões infestada por traças

Eles processaram o vendedor da casa para reverter a compra da mansão, infestada por traças que arruinaram roupas e vinhos

11 fev 2025 - 09h52
(atualizado às 10h14)
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Horbury Villa estava infestada por traças
Horbury Villa estava infestada por traças
Foto: Google maps

Um casal será reembolsado após comprar uma mansão de £ 32 milhões (cerca de R$ 229 milhões) em Londres que estava infestada por traças. As informações são de reportagem do jornal britânico The Guardian.

Iya Patarkatsishvili e o Yevhen Hunyak compraram a Horbury Villa, uma casa vitoriana de sete quartos em Notting Hill em maio de 2019. A propriedade conta com piscina, spa, academia, adega, biblioteca e cinema.

Dias após se mudarem, o casal notou sinais de uma infestação que acabou destruindo roupas e arruinando seus vinhos. Eles processaram o vendedor da casa na tentativa de reverter a compra. No auge da infestação, Hunyak alegou que matava cerca de 100 insetos por dia.

Antes de comprar a propriedade, o casal e sua equipe visitaram a casa pelo menos 11 vezes. Na segunda-feira, a Justiça decidiu que o vendedor, corretor imobiliário de alto padrão, deu respostas "falsas" sobre o estado da propriedade no oeste de Londres e "não revelou honestamente" a "infestação grave".

O juiz reconheceu que o vendedor não tentou enganar deliberadamente os compradores, mas acrescentou que ele "simplesmente queria vender a casa e seguir em frente" e sabia que a revelação do problema faria a venda "desmoronar".

O juiz ordenou que a venda fosse anulada, com o vendedor sendo obrigado a reembolsar o valor da compra, descontando cerca de £ 6 milhões pelo uso da propriedade pelo casal. O corretor também foi condenado a pagar ao casal um adicional de £ 4 milhões em indenizações pela infestação, incluindo £ 15 mil por roupas arruinadas e £ 3,7 milhões pagos em imposto de transação imobiliária.

O advogado do vendedor disse que ele foi honesto ao responder sobre uma possível infestação anterior por "pragas", tendo dito a seu advogado que a propriedade já havia tido problemas com traças, mas que "traças não são pragas e, portanto, não eram relevantes para essa consulta".

Estadão
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