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'Chip da beleza' proibido: médica dá alternativas mais seguras para fins estéticos

Usado por famosos, o chip da beleza prometia melhorar a estética, mas também tinha efeitos colaterais como acne, aumento de pelos e inchaço.

22 out 2024 - 12h35
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Anvisa suspende venda e propaganda de 'chips da beleza'
Anvisa suspende venda e propaganda de 'chips da beleza'
Foto: Rafa Neddemeyer/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no dia 18 de outubro uma decisão que proíbe a manipulação, comercialização, propaganda e o uso de implantes hormonais, conhecidos como "chips da beleza".

De acordo com a Anvisa, a medida é preventiva e foi adotada após denúncias apresentadas por entidades médicas, entre elas a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, que apontam um crescimento do atendimento de pacientes com problemas devido ao uso de implantes que misturam diversos hormônios, em formato implantável, inclusive de substâncias que não possuem avaliação de segurança para a forma implantável.

O implante hormonal, utilizado principalmente para o controle de sintomas hormonais e com efeitos estéticos, ganhou notoriedade entre pessoas que buscavam soluções para melhorar a pele e controlar o peso.

Chip apresentava riscos

De acordo com a médica Alessandra Craveiro, pós-graduada em dermatologia e medicina estética, o chip da beleza, embora eficiente em alguns casos, apresentava riscos à saúde.

“Entre os possíveis efeitos observados, estavam alterações na pele, como acne e oleosidade, e mudanças corporais, como aumento de pelos e retenção de líquidos. Além disso, como em qualquer tratamento hormonal, havia a necessidade de monitoramento médico para evitar possíveis complicações, como alterações no sistema cardiovascular e no metabolismo”, explica a especialista em entrevista ao Terra Você.

Shutterstock
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Foto: Minha Vida

A profissional conta que com a suspensão do uso do chip, muitos pacientes se perguntam quais alternativas seguras estão disponíveis. Alessandra Craveiro destaca que existem diversas opções no mercado que podem ser eficazes e mais seguras.

“Terapias hormonais individualizadas, tratamentos dermatológicos, como o uso de ácido hialurônico e toxina botulínica, e estratégias de modulação hormonal por meio de alimentação e suplementação são boas alternativas”, afirma.

Ela também ressalta que “programas de exercícios físicos e acompanhamento nutricional são opções eficazes para quem busca controle do peso e saúde da pele, sempre sob a orientação de profissionais especializados.”

Interrupção para quem utilizava pode trazer impactos

Para aquelas que já utilizavam o chip, a interrupção pode trazer alguns impactos hormonais. A médica conta que a suspensão do chip pode resultar em ajustes naturais no equilíbrio hormonal do corpo, o que pode gerar mudanças nos ciclos menstruais e, em alguns casos, o retorno de sintomas que estavam sendo controlados pelo uso do implante.

Além disso, a médica alerta que, com a interrupção do uso do implante, podem ocorrer variações no peso e na composição corporal, além de alterações na textura e oleosidade da pele.

 “Cada paciente pode vivenciar essas mudanças de maneira distinta, e o acompanhamento profissional pode ajudar a gerenciar esses ajustes de forma eficaz”, aconselha.

Outra preocupação relevante é o impacto do uso prolongado de tratamentos hormonais na saúde da pele. A especialista afirma que o uso prolongado de qualquer tratamento hormonal pode exigir uma atenção especial à saúde da pele, já que algumas pessoas podem apresentar sensibilidade cutânea, tendência a acne ou outras condições dermatológicas.

“O acompanhamento regular com profissionais de saúde é fundamental para garantir que o tratamento esteja alinhado com as necessidades individuais”, indica.

Dessa forma, embora o chip da beleza tenha oferecido benefícios a algumas pacientes, a suspensão de seu uso abre espaço para alternativas seguras e eficazes, que podem promover bem-estar estético sem os riscos associados ao implante hormonal.

Fonte: Redação Terra Você
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