Cirurgia para enxaqueca: saiba como funciona e quando o procedimento é indicado
Pouco invasivo, o método consiste em descomprimir os nervos associados à dor de cabeça; veja como a cirurgia é feita
Caracterizada por uma dor de cabeça forte e incapacitante, a enxaqueca é uma doença neurológica e hereditária que afeta severamente a qualidade de vida. As crises podem durar até 72 horas e surgirem por mais de 15 dias no mês, acompanhadas de sintomas como enjoo, vômitos e sensibilidade a luzes, sons e cheiros.
As crises costumam ser controladas a partir da administração de medicamentos analgésicos. Caso não sejam eficientes, o especialista responsável pelo tratamento pode prescrever o uso de triptanos, medicamentos à base de triptamina que apresentam baixa incidência de efeitos colaterais.
De acordo com Leonardo de Sousa Bernardes, neurologista com especialização em Neuro-Oncologia do Hospital Albert Sabin, o tratamento também pode envolver métodos não farmacológicos, como prática de atividades físicas, acupuntura, biofeedback e yoga.
Todavia, nos últimos anos, a implementação da cirurgia para enxaqueca tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil e no mundo — especialmente para pessoas que não apresentam melhora diante das abordagens convencionais.
Criado no início dos anos 2000 pelo cirurgião plástico-americano Bahman Guyuron, o método foi desenvolvido a partir da percepção de que cirurgias estéticas na região frontal e superior da face acabavam tendo como efeito a diminuição dos sintomas da enxaqueca.
Como funciona a cirurgia para enxaqueca?
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