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Claudete Troiano reflete sobre etarismo: 'Infelizmente, existe dentro das próprias famílias'

Em entrevista à Bons Fluidos, a apresentadora pediu por políticas públicas contra o preconceito, além de afirmar que houve um etarismo "descarado" no Oscar

26 mar 2025 - 16h40
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De acordo com o IBGE,  a população brasileira com 60 anos ou mais já soma cerca de 33 milhões. Mas, apesar de representarem uma parcela grande do Brasil, essas pessoas são constantemente alvos de etarismo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) caracteriza o termo como "estereótipos (como pensamos), preconceitos (como nos sentimos) e discriminação (como agimos) direcionadas às pessoas com base na idade que têm". Segundo o órgão, um em cada dois idosos já sofreu com esse tipo de discriminação, que ocorre, principalmente, no mercado de trabalho.

Em entrevista à Bons Fluidos, Claudete Troiano pediu por políticas públicas contra o etarismo, que atinge uma em cada duas pessoas no Brasil
Em entrevista à Bons Fluidos, Claudete Troiano pediu por políticas públicas contra o etarismo, que atinge uma em cada duas pessoas no Brasil
Foto: Reprodução/Youtube/@podsaudecomclaudetetroiano / Bons Fluidos

No entanto, em entrevista à 'Bons Fluidos', a apresentadora Claudete Troiano ressalta que o preconceito também está presente em casa: "Ele existe e, infelizmente, dentro das próprias famílias, não é? Você vê, às vezes, só porque envelheceu, parece que virou tonta e não sabe de mais nada. Não entende de mais nada. Tudo o que você fala é asneira e não é assim. A pessoa tem direito a tudo. Não importa a idade. Tem direito a sexo, a beijo na boca, a ser feliz e a trabalhar".

Claudete relata, contudo, que o etarismo não a afetou diretamente. De acordo com a jornalista, isso só foi possível pelo tema de seus programas que conversam diretamente com mulheres mais velhas. "Eu nunca tive problema com isso, porque o programa, que eu sempre fiz em televisão, era voltado para o público feminino. Para as mulheres, é importante você ter mais idade. Porque a dona de casa não confia em mocinha, sabe? Então acho que eu fui ganhando isso com o tempo e não senti isso na pele", explicou.

Etarismo no Oscar e falta de políticas públicas

Após Mikey Madison, de 25 anos, vencer o Oscar de Melhor Atriz, derrotando Fernanda Torres, de 59, e Demi Moore, de 62, diversas críticas acusaram a premiação de ter sido etarista. A mídia especializada e a Internet discutiram muito o tema, debatendo se a idade teria sido responsável por tirar a estatueta das artistas. E, para Troiano, o preconceito realmente influenciou a decisão. "Fiquei horrorizada no Oscar. Acho que foi etarismo, sim, descarado", enfatiza.

A apresentadora defende ainda que, além da premiação, a discriminação etária também está presente no dia a dia dos brasileiros. "O Brasil não respeita as pessoas idosas, não olha para o idoso. Esse que já foi, há muito tempo, um país jovem, não tem nenhuma política pública decente para essa população, além de tudo, eles são discriminados na cara dura", criticou.

'Etarismo': Claudia Raia critica Oscar de Melhor

A atriz Claudia Raia fez um desabafo nas redes sociais após Mikey Madison ganhar o Oscar de Melhor Atriz pelo filme "Anora"."Eu ia ficar quietinha porque a Nanda pediu que a gente só mandasse amor. Mas não estou conseguindo. Foi muito, mas muito injusto", começou a artista. Confira a matéria completa. 

Bons Fluidos
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