A obsessão dos sul-coreanos em serem bem-sucedidos está levando os pais a uma medida extrema: medicar os baixinhos
O custo da medicação, que pode chegar a 41 mil reais por ano, representa um desafio financeiro para os pais, podendo durar seis ou sete anos
A Coreia do Sul enfrenta uma profunda crise demográfica, a pior se levarmos em conta que o país tem a taxa de natalidade mais baixa do mundo. Isso tudo foi o que levou alguns pais a tomarem medidas desesperadas.
Lá, existe um cenário onde as crianças são um "bem precioso" que deve ser cuidado, e onde as perspectivas para o seu futuro são tão exigentes que os adultos não hesitam em matriculá-las em escolas logo cedo, para poderem ser mais competitivas, ou mesmo medicá-las, caso elas "não tenham a altura ideal".
Notícias relatam um problema que vem se tornando cada vez maior na Coreia do Sul. Tudo começa com uma ideia básica: a crença profundamente enraizada na sociedade sul-coreana de que as pessoas mais altas têm mais chances de sucesso na vida.
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O problema por trás disso
Essa ideia está levando os pais a recorrerem a tratamentos hormonais, suplementos e outras ferramentas na esperança de criar filhos mais altos. Uma obsessão pela altura dos pequenos que levanta preocupações sobre o que alguns consideram uma obsessão doentia pela aparência.
A crença sul-coreana
A ideia na Coreia do Sul de que as pessoas mais altas têm maior probabilidade de sucesso provém de uma combinação de fatores sociais e culturais. Um deles é a percepção de que a altura está associada a uma boa saúde e nutrição, o que, em um país que se desenvolveu rapidamente, pode refletir o status socioeconômico.
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