Cachorros do presidente da Irlanda fazem sucesso em eventos oficiais
Bród e Síoda ficaram conhecidos por estar quase sempre ao lado de Michael D. Higgins, que está no cargo desde 2011 e foi reeleito em 2018
No cargo desde 2011, o presidente da Irlanda Michael D. Higgins já foi fotografado inúmeras vezes com companheiros muito presentes: seus dois cachorros. Chamados de Bród e Síoda, a dupla comparece inclusive a eventos oficiais, e faz sucesso no país.
Na Irlanda, o cargo de presidente possui, no geral, funções cerimoniais e diplomáticas, por isso Higgins comparece a diversos eventos e recebe representantes de outros países, e não é incomum que ele esteja acompanhado de pelo menos um dos seus cachorros, em especial na Áras an Uachtaráin, residência oficial do presidente do país.
Bród, que significa "orgulho" em irlandês, é macho e, segundo o jornal Irish Times, sempre está em busca de atenção. Já Síoda, que significa "seda" no idioma do país é descrita como uma "jovem dama refinada".
Além dos dois animais da raça boiadeiro de berna, Higgins revelou em entrevista para a Today FM que tinha um terceiro cachorro, chamado Shadow, mas o pet morreu.
Em 2018, Higgins concorreu à reeleição para o cargo, com tempo de mandato de sete anos, e gravou diversos vídeos com seus cachorros, bastante amados no país. Mas um dos seus adversários chegou a usar os animais contra o presidente, dizendo que ele usava dinheiro público para custear os gastos dos cachorros, algo que Higgins negou.
Ainda sim, a fofura dos animais acaba beneficiando Higgins. O político, de 77 anos, é constantemente associado aos cachorros. Segundo ele, os dois são "não apenas responsáveis por quebrar o gelo, eles são grandes fontes de sabedoria". Além disso, é comum que, ao receber visitantes, a primeira pergunta para o presidente seja "onde estão os cachorros?".
Apesar da popularidade, o principal adversário de Higgins em 2018, Peter Casey, chegou a criticar o presidente por não ter cachorros de raças naturais da Irlanda, como um kerry beagle ou um lébrel irlandês. Ainda sim, a afirmação não parece ter afetado a popularidade de Higgins, que conseguiu a reeleição, e, principalmente, dos seus fiéis companheiros.
*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais