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Cadela percorre 200 km à procura dos donos que a abandonaram

Animal considerado 'guardião da família' foi encontrado com patas e focinhos quebrados; ex-proprietários disseram ter alergia ao cão e não prestaram ajuda

23 jul 2019 - 12h54
(atualizado às 14h51)
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Maru é uma cadela de 11 meses da raça mastim inglês.
Maru é uma cadela de 11 meses da raça mastim inglês.
Foto: Instagram / @homeless_dog_krsk / Estadão Conteúdo

Uma cadela chamada Maru, da raça mastim inglês, percorreu 200 quilômetros para encontrar seus donos no interior da Rússia. As informações são do The Siberian Times.

Tudo começou quando o casal proprietário, de Krasnoyarsk, descobriu que tinha alergia ao cão, seis meses depois de comprá-lo. O animal então foi enviado de volta ao canil, em Novosibirsk, a quase 800 quilômetros de distância, por um trem que cruzou a ferrovia Transiberiana.

"Eu nunca desisto dos meus filhotes. Quando eles são comprados, estipulo que os compradores devem me informar caso eles não os queiram mais", explica a vendedora Alla Morozova.

Um funcionário do canil foi buscar a cachorra e tudo parecia estar bem. No entanto, Maru pulou do vagão assim que o trem parou em uma estação e ficou desaparecida por dois dias e meio, sob o risco de ser comida por ursos e lobos.

Alla acredita que o animal se assustou com o barulho da locomotiva e teve um ataque de pânico. Além disso, ela chegou a pedir para os ex-donos ajudarem a procurar a cadela, mas eles se recusaram. "Isso me irritou. Os ex-tutores não ficaram chateados. Entregaram o cachorro e a responsabilidade caiu toda sobre os meus ombros", lamentou.

Voluntários se mobilizaram para encontrar Maru e a acharam em uma zona industrial da cidade onde mora o casal que a abandonou. A hipótese é que ela tenha usado seu senso de direção para alcançar os antigos donos, uma vez que a raça mastim inglês se caracteriza por ser 'guardiã da família' - ou seja, gosta de 'cuidar' de seus tutores.

De acordo com Alla Morozova, a cadela estava manca, chorando e com as patas e focinho quebrados. Por enquanto, Maru está em tratamento veterinário e reencontrou seus pais genitores no canil.

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O cachorro que protege os dois últimos exemplares de espécie à beira da extinção:
Estadão
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